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Purificação da Igreja

Papa: acompanhar a vida espiritual dos padres e não tolerar a duplicidade

Em audiência, Francisco disse que se colocar “a serviço de Cristo nos seus sacerdotes” significa também “partilhar o caminho da purificação que a Igreja está vivendo devido às tragédias dos abusos”

Da redação, com Vatican News

Papa e os membros da Congregação dos Servos do Paráclito /Foto: Vatican Media/ IPA/ Sipa USA via Reuters

O Papa Francisco recebeu, na manhã deste sábado, 24, no Vaticano, os membros da Congregação dos Servos do Paráclito, por ocasião do seu Capítulo Geral. Na saudação aos presentes, o Pontífice frisou a importância desse encontro para a Congregação, “um tempo intenso de diálogo com o Espírito Santo, do qual os participantes saem renovados, antes de tudo no coração, na visão, nas resoluções e também nas iniciativas e estruturas. Um tempo de discernimento colegial dos sinais, que provém do caminho e da história da Congregação”. E afirmou:

“Animados pela graça própria do Capítulo, vocês se propõem encontrar novos caminhos de misericórdia e proximidade, para a realização do seu carisma com fidelidade dinâmica. Vocês acolhem os sacerdotes em dificuldade, prestando-lhes um serviço possível e prudente. O próprio lema do Instituto ‘Sacerdotes por Cristo’, que resume bem sua vocação particular: estar a serviço de Cristo nos seus sacerdotes”.

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Aprofundar a espiritualidade da reparação

Hoje em dia, disse Francisco, o carisma do Instituto significa também partilhar o caminho da purificação que a Igreja está vivendo, devido às tragédias dos abusos: “o pecado nos desfigura e experimentamos, com sofrimento, a experiência humilhante quando nossos irmãos sacerdotes ou bispos caem no profundo abismo do vício, da corrupção ou, pior ainda, do crime, que destrói a vida dos outros”. Diante dessa situação, recordou o Papa, os “Servos do Paráclito são chamados a dedicar a sua vida ao serviço de alguns sacerdotes e irmãos consagrados, mediante um caminho de ascese, conversão e renovação espiritual e vocacional”. E acrescentou:

“Com o espírito e o estilo do Bom Samaritano, vocês acolhem esses confrades, compartilhando com eles a vida religiosa e a oração diária. Acima de tudo, vocês os inserem em uma comunidade de oração, que os ajuda a redescobrir a harmonia de uma vida, que a crise vocacional sempre compromete. Por isso, convido-os a aprofundar a espiritualidade da reparação, partindo da necessidade de purificação, em prol da santidade dos Pastores do Povo de Deus”.

Neste sentido, disse Francisco aos membros Capitulares da Congregação norte-americana, o carisma de vocês “valoriza, de modo particular, o compromisso ascético e a oração, de raiz contemplativa, que vocês pretendem reassumir plenamente, ao lado dos sacerdotes mais necessitados, mediante as luzes do Espírito Santo, protagonista da vida dos ministros de Cristo”.

Com efeito, a vida espiritual de um sacerdote, concluiu o Papa Francisco, “aumenta não com atitudes aparentes, mas quando se deixa levar por iniciativa do Espírito. A duplicidade de vida de um sacerdote não deve ser tolerada, mas denunciada, à luz do Espírito, pois somente Ele cura as infidelidades dos seus ministros. Que o Espírito os ajude a olhar o próximo com os olhos, amor e ternura de Jesus”.

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