Assim como foi a vigília da noite do dia 2 de abril de 2005, na Praça São Pedro, após a sua morte, será também a preparação da beatificação do Papa Wojtyla, na noite do sábado, 30 de abril, no Circo Máximo de Roma, na Itália.
Uma vigília de oração de recitação do Rosário, que João Paulo II tanto apreciava, e de contemplação dos mistérios luminosos que o Papa polonês inseriu em 2003.
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“Será uma vigília de oração em conexão com cinco santuários do mundo, visitados por João Paulo II, dos quais ainda sentimos os reflexos de seus discursos”, explica o vigário geral do Papa para a Diocese de Roma, Cardeal Agostino Vallini, que está organizando a vigília.
Os santuários que estarão em conexão são: o da Divina Misericórdia, na Polônia, um santuário na Tanzânia, na África, o santuário de Guadalupe, no México, um santuário no Líbano e o santuário de Fátima.
“Esperamos que seja uma oração realmente universal de agradecimento ao Senhor pelo dom feito à Igreja por este grande Papa. O Circo Máximo é grande e pode acolher, eu espero, muitas pessoas. Nenhum será excluído, todos podem vir e serão bem recebidos”, diz o organizador.
Para a Celebração da beatificação, presidida por Bento XVI no domingo, 1º de maio, na Praça de São Pedro, não está prevista a distribuição de bilhetes, mas haverá um forte controle de segurança.
Veneração dos restos mortais de JPII
Aqueles que desejarem venerar os restos mortais do beato terão ainda esta possibilidade entrando novamente na Basílica de São Pedro, na tarde do dia 1º até o anoitecer deste dia. Os restos mortais não estarão visíveis aos fiéis, pois permanecerão dentro da urna, uma vez que não haverá exumação do corpo.
Na manhã do dia 2 de maio, o secretário de Estado, Cardeal Tarcísio Bertone, presidirá também na Praça de São Pedro, a Missa em Ação de Graças, e o sepultamento dos restos mortais, na capela de São Sebastião, onde haverá um evento privado.
“Percebo esta grande atenção, este grande desejo de agregar também espiritualmente, tendo em mãos um pouco de toda a grande mensagem que o Papa nos deu. Antes de tudo, aquela de uma fé mais madura e do empenho de uma Igreja que sabia evangelizar neste mundo moderno”, destaca Cardeal Agostino Vallini.
O vigário ressalta que certamente este momento especial de graça trará ainda muitos frutos para a Diocese de Roma. O cardeal recorda as palavras de um homem encontrado próximo à Basílica de São Pedro pouco depois da morte de João Paulo II: “Eu era um cristão um pouco morno, mas quando o Papa morreu senti necessidade de vir e encontrá-lo, de ver os seus restos, o seu corpo, porque foi um homem que me abriu para a fé, e desde daquele dia venho aqui todos os domingos”.
Para Dom Vallini, João Paulo II deixa particularmente seu testemunho de fé, mostrando a necessidade de abrir-se à vontade de Deus e “assim buscar uma vida cristã mais consciente”.
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