Dia Mundial do Coração

Vida saudável afasta risco de doenças cardiovasculares

Alimentação saudável e exercícios físicos são destaque no Dia Mundial do Coração para prevenir as doenças cardiovasculares

Da redação, com Agência Brasil

atividade_fisicaNo Dia Mundial do Coração, comemorado nesta segunda-feira, 29,a Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro (Socerj) lembra que as doenças cardiovasculares são as que mais matam no mundo moderno.

“Ocorrem cerca de 300 a 400 mil mortes por ano no Brasil devido a doenças cardiovasculares”, informou o diretor da Socerj, Serafim Borges. Elas incluem a doença isquêmica do coração, que é o infarto agudo do miocárdio, e as doenças cerebrovasculares, os chamados acidentes vasculares cerebrais (AVC).

Aqueles que já tem doenças em desenvolvimento, como hipertensão e diabetes, deverão controlá-las melhor. Outros fatores de risco controláveis são o fumo e o excesso de bebida alcoólica, disse Borges. Para reduzir esse risco é recomendável adquirir uma vida saudável com atividades físicas que reduz até 45% da mortalidade cardiovascular e também obter uma alimentação adequada.

Vida saudável

“A atividade física realmente dá uma grande proteção. Sair do sedentarismo e cortar gorduras animais saturadas, evita trazer problemas ao sistema cardiovascular”, acrescenta Borges.

Um ritmo de vida saudável pressupõe também descanso adequado, “principalmente a hora do sono, que é uma hora sagrada”, diz o cardiologista. Mesmo com a vida moderna agitada, é preciso tentar arrumar um espaço para fazer essas coisas, completou. “Não pode haver desculpas do tipo estou trabalhando muito, não tenho tempo. Você tem que arrumar um tempo para o seu coração”.

O diretor da Socerj reconheceu que as doenças genéticas ligadas ao coração são mais complicadas e difíceis de prevenir e requerem acompanhamento especializado, sendo que a atividade física dessas pessoas devem ser sempre supervisionada.

Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão, um em cada três brasileiros em idade adulta sofre com a pressão arterial elevada. No Brasil, a mortalidade relacionada à doença arterial coronariana oscila entre 11,3 e 2,5 óbitos por 100 mil habitantes.

A Socerj está participando da campanha do Dia Mundial do Coração, em parceria com a Sociedade  Brasileira de Cardiologia.

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