10 e 11 de abril

Venezuela é questão central na Cúpula das Américas

A 7ª Cúpula das Américas será marcada pela situação na Venezuela e pelas recentes sanções dos Estados Unidos ao país

Rádio Vaticano

A 7ª Cúpula das Américas, que acontece na Cidade do Panamá, nos dias 10 e 11 de abril, será a primeira com a participação de Cuba e, consequentemente, com os chefes de Estado de todos os 35 países das Américas e do Caribe.

No final da cúpula, será divulgado um documento conjunto sobre educação, saúde, energia, meio ambiente, migração, segurança, participação cidadã, governabilidade democrática e cooperação hemisférica solidária.

O acordo é entre equipes técnicas dos países americanos e caribenhos. O texto deve abordar temas bastante discutidos na região, que ainda dependem da ratificação dos chanceleres e chefes de Estado.

Metas

Entre os objetivos propostos estão: aumentar significativamente, até 2025, o acesso à água potável e saneamento básico; mais acesso à internet banda larga; aumento do número de jovens com ensinos secundário e técnico; mais investimento em infraestrutura e para desenvolvimento de atividades produtivas empresariais.

Venezuela no centro da Cúpula

A 7ª Cúpula das Américas será também marcada pela situação na Venezuela e pelas recentes sanções dos Estados Unidos ao país. Nesse contexto, 22 ex-presidentes de 11 países da América Latina e da Espanha assinaram uma carta em favor da democracia e dos direitos humanos na Venezuela.

Os líderes pedem esforços para construir uma alternativa de solução que respeite os princípios constitucionais e as normas internacionais na República Bolivariana da Venezuela e exigem a libertação de quem sofre na prisão por suas ideias e atividades políticas; o restabelecimento das condições necessárias para o exercício dos direitos fundamentais e das liberdades públicas, passando pelo resgate da separação de poderes a fim de que seja garantida com imparcialidade a realização de eleições livres e justas.

O Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolín, participará da reunião e lerá uma mensagem do Papa Francisco. Será a primeira vez que um alto representante da Santa Sé vai ao encontro.

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

↑ topo