O observador permanente da Santa Sé, Dom Silvano Maria Tomasi, frisou que os países mais desenvolvidos devem ter especial cuidado na defesa da natureza
Agência Ecclesia
O observador permanente da Santa Sé junto das Nações Unidas, Dom Silvano Maria Tomasi, sublinhou em Genebra, na Suíça, a responsabilidade de os países mais ricos combaterem a degradação do ambiente.
Num discurso deixado durante a 68ª Assembleia Mundial da Saúde, o arcebispo italiano frisou que as nações mais desenvolvidas devem ter especial cuidado na defesa da natureza, em solidariedade com toda a família humana, e na promoção de soluções onde a “saúde caminhe lado a lado com o desenvolvimento”.
Dom Silvano Tomasi frisou, em um texto escrito à agência, que “é mais do que evidente que as mudanças climáticas podem ser devastadoras para a saúde, especialmente entre os mais pobres e vulneráveis”.
Nesse sentido, é essencial “ajudar as regiões mais carenciadas a lidarem com o fenômeno, aliviando os seus efeitos e assistindo as populações na fase de adaptação”.
O representante da Santa Sé terminou a sua intervenção reforçando uma ideia deixada pelo Papa Francisco, de que a criação não é uma propriedade para pôr e dispor como se quer, muito menos é propriedade de alguns. “Ela é um dom maravilhoso que Deus nos deu, para cuidarmos e usarmos em benefício de todos, sempre com grande respeito e gratidão”, concluiu.