Vários países da União Europeia concordaram em receber menores desacompanhados deslocados pelo incêndio no campo de Moria
Da redação, com Vatican News
Vários focos de incêndio arrasaram o campo de refugiados conhecido como Moria, na Grécia, na semana passada, deixando 13 mil homens, mulheres e crianças sem abrigo. Por conta dessa situação, os ex-moradores do maior campo de refugiados da Europa fizeram abrigos improvisados de plástico, vegetação e lixo. Agora, as autoridades gregas começaram a realocar alguns migrantes e refugiados que ficaram desabrigados.
Um novo campo foi organizado em um campo de tiro do Exército, que abrigará cerca de 3 mil refugiados, o que ainda deixa mais de 8 mil deles sem um teto sobre suas cabeças. A maior parte dos migrantes é do Afeganistão e da Síria.
No sábado, 12, houve confrontos com as forças de segurança após alguns migrantes tentarem marchar para o porto da ilha.
De acordo com a mídia local, muitos refugiados se recusam a ser realocados para o novo campo e solicitam trânsito para o continente grego na esperança de mudarem para outros países da União Europeia.
Na sexta-feira, 11, o ministro do Interior alemão, Horst Seehofer, disse que dez países da União Europeia concordaram em participar do acolhimento de crianças desacompanhadas do campo. Outros países que ajudariam incluem Finlândia, Luxemburgo, Eslovênia e Suíça.