Pela paz mundial

Um mundo sem armas nucleares, pedem bispos dos Estados Unidos

Um comunicado do presidente da Conferência Episcopal estadunidense pede ações para que o mundo não use armas nucleares

Da redação, com Vatican Media

Conferência Episcopal estadunidense ratifica o pedido do Papa Francisco para um mundo sem armas nucleares / Foto: Pixabay

Logo após o apelo do Papa Francisco para um mundo livre de armas atômicas, e sua afirmação de não apenas o desenvolvimento, mas a posse de armas nucleares é imoral, a Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB, na sigla em inglês) divulgou um comunicado em que pede à nação “exercitar uma liderança global mútua, em que o desarmamento nuclear possa ser detectado”.

O comunicado é assinado pelo bispo David Malloy, presidente da USCCB, o presidente do Comitê de Justiça e Paz Internacional da USCCB observa que o tema da viagem apostólica do Papa Francisco ao Japão no fim de semana passado foi Proteger Toda a Vida.

“Em Nagasaki e Hiroshima”, escreveu Malloy, “o Santo Padre deu um forte testemunho da grave ameaça posta à vida humana por armas nucleares. Seguindo os passos de São João Paulo II e reiterando o que seus antecessores disseram, o Papa Francisco pediu um mundo sem armas nucleares”.

Compromisso global com o desarmamento nuclear

Os bispos católicos dos Estados Unidos, continua o comunicado, permanecem firmes ao desarmamento nuclear. “Declaramos em 1993: ‘a eventual eliminação das armas nucleares é mais do que um ideal moral: é um objetivo político’”, lembram.

O comunicado ainda ressalta que os Estados Unidos e a Rússia detêm 90% das armas nucleares de todo o mundo. “Este fato isolado pede à nossa nação que exercite uma liderança mútua, com um desarmamento nuclear. A extensão do Novo Tratado Estratégico de Redução de Armas (START, na sigla em inglês) com a Rússia seria um próximo passo mais prudente”, afirmaram.

O START foi assinado em 8 de abril, em Praga, pelos Estados Unidos e Rússia e passou a valer a partir de 5 de abril de 2011. Este novo tratado substitui outro, assinado em 1991, cuja validade expirou em 2009 e o Tratado de Reduções Ofensivas Estratégicas (SORT, na sigla inglesa), assinado em 2002.

Tanto a Rússia quanto os Estados Unidos anunciaram que atenderam às limitações do START até 5 de fevereiro de 2018.

 

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

↑ topo