O presidente do Chile, Sebastian Pinera, declarou estado de emergência
Da redação, com Reuters
Neste fim de semana em Santiago, no Chile, pelo menos 11 pessoas foram mortas por conta dos protestos que tomaram conta das ruas do país. Três manifestantes morreram após um supermercado pegar fogo. Muitos voos foram cancelados, já que a tripulação não conseguiu chegar ao aeroporto para trabalhar.
Santiago e diversas outras cidades chilenas foram tomadas por protestos desde que o governo anunciou um aumento no valor das tarifas do transporte público. O presidente Sebastian Pinera declarou estado de emergência.
“Sentimos muito informar que, de acordo com a polícia chilena, duas pessoas foram encontradas carbonizadas em San Bernardo, enquanto outra ficou gravemente ferida e morreu enquanto foi transferida ao hospital”, disse a governadora de Santiago, Karla Rubilar.
Os voos das duas maiores operadoras do Chile, a LATAM e a Sky Airline, foram suspensos ou cancelados, na manhã deste domingo, 20, após os transportes públicos pararem ou terem sido atrasados devido a um toque de recolher, o que deixou as tripulações desses voos impossibilitadas ou com dificuldades para chegarem ao local de trabalho.
Por causa dessa situação, uma multidão de passageiros ficou presa no aeroporto.
Por fim, o Walmart Chile confirmou que fecharia suas lojas em todo o país após 60 delas serem danificadas pelos distúrbios em Santiago e cidades arredores como Valparaíso, Antofagasta, Calama, Concepción, San Antonio e Temuco.