Brasileiros vão participar

Papa receberá membros das Células de Evangelização

As Células de Evangelização são formadas por pequenos grupos de fieis que se reúnem em suas paróquias. Essa forma de evangelizar existe em várias partes do mundo

Rádio Vaticano

Um grupo de 85 fieis de São José dos Campos (SP) vai participar da audiência do Papa Francisco aos membros das células paroquiais de evangelização do mundo inteiro, no próximo sábado, 5, no Vaticano.

À frente dos peregrinos estará o Padre Luis Fernando Soares, que levará ao Vaticano a experiência de 10 anos de atividades pastorais deste sistema inovador de evangelização em pequenos grupos.

“Esta viagem é para nós a coroação do trabalho realizado no mundo inteiro. Especialmente para nós da paróquia, que vivenciamos as células há 10 anos, que hoje conta com mais de 3 mil pessoas participando de nossas redes”, disso o sacerdote, que foi pioneiro em adotar as células paroquiais no Brasil em 2005.

O início desse movimento na Paróquia Espírito Santo contava com 17 células, que se multiplicaram de tempos em tempos, até chegarem às atuais 257 células.

As células de evangelização

As “células”, neste contexto, são um pequeno grupo de fieis leigos, unido em íntima comunhão com o pastor, enraizado na oração e no serviço, em constante multiplicação. Encontra-se uma vez por semana para expressar o sentido de profunda fraternidade que se abre por meio da relação pessoal entre os membros e com atenção especial aos que estão afastados da fé.

Início

O Sistema das Células Paroquiais de Evangelização foi introduzido na Itália por Dom PiGi Perini em 1987, depois de tê-lo conhecido na Paróquia de São Bonifácio, em Pembroke Pines, na Arquidiocese de Miami. De lá, começou a difundir-se para diversos países. Desde 1990, na Paróquia de Santo Eustórgio, em Milão, na Itália, acontece um Seminário Internacional sobre o sistema de células.

O decreto de reconhecimento pontifício das “Células Paroquiais de Evangelização” foi entregue nas mãos de seu idealizador, Dom PiGi Perini, em 15 de abril deste ano, pelo cardeal Stanislaw Rylko, na Sede do Pontifício Conselho para Leigos, em Roma.

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