Papa pede coerência cristã e reza pela liberdade religiosa

Na oração do Angelus, Santo Padre destacou exemplo de Santo Estêvão, que deu testemunho de Cristo, e pediu que fiéis sejam coerentes com a fé que professam

Jéssica Marçal
Da Redação

Francsico reza o Angelus pedindo que os fiéis sejam coerentes com a fé cristã / Foto: Reprodução CTV

Francisco reza o Angelus pedindo que os fiéis sejam coerentes com a fé cristã / Foto: Reprodução CTV

O Papa Francisco rezou a oração mariana do Angelus nesta sexta-feira, 26, festa de Santo Estêvão, primeiro mártir da Igreja. Ao enfatizar o exemplo de caridade do santo, Francisco pediu que os fiéis tenham a coerência de viver como cristãos, e não se dizerem cristãos mas viverem como pagãos. Ele também rezou pelos que são discriminados por darem testemunho de Cristo e pediu que seja reconhecida a liberdade religiosa de cada um.

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.: Íntegra da reflexão do Papa no Angelus

O Santo Padre lembrou que, para acolher Jesus verdadeiramente, o caminho é aquele indicado pelo Evangelho do dia, em que Jesus diz a seus discípulos: “sereis odiados por todos, por causa do meu nome. Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo”. Trata-se, disse o Papa, de dar testemunho de Jesus na humildade, no serviço silencioso, sem medo de seguir contracorrente e de pagar pessoalmente por isso.

“Se nem todos foram chamados, como Santo Estêvão, a derramar o próprio sangue, a cada cristão, porém, é pedido ser coerente em cada circunstância com a fé que professa. É a coerência cristã, uma graça que devemos pedir ao Senhor, ser coerente, viver como cristão e não dizer ‘sou cristão, mas vivo como um pagão’”.

Francisco pediu orações por todos os que são discriminados por darem testemunho de Cristo. Ele disse que essas pessoas que levam sua cruz com amor entram no mistério do Natal e estão no coração de Cristo e da Igreja.

O Santo Padre aproveitou para rezar também pela liberdade religiosa de cada um. “Rezemos para que, graças ao sacrifício destes mártires de hoje, se reforcem em cada parte do mundo o empenho para reconhecer e assegurar concretamente a liberdade religiosa, que é um direito inalienável de cada pessoa humana”.

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