Católicos de todo o México já se preparam para a chegada do Papa Bento XVI. O Santo Padre visita o país de 24 a 26 de março e a expectativa é que ele leve uma mensagem de esperança a toda a população, para que o povo mexicano consiga transcender os problemas materiais vigentes no país.
De acordo com o embaixador do México junto à Santa Sé, Héctor Federico Ling Altamirano, as expectativas em torno da visita do Pontífice partem de todas as partes: da Santa Sé, do governo e do povo mexicano. Ele disse ainda que a população, de maioria católica, está muito agradecida e contente com a visita do Papa ao país.
“Creio que são 110 milhões de mexicanos, o que dá 89 ou 90 milhões de católicos. É um povo católico, fervoroso e, claro, sofre as vicissitudes do secularismo, e um mundo difícil e complicado, outras concepções de mundo e da religião.”
Frutos da visita
O embaixador disse que os tempos no México não são fáceis. Dificuldades na economia e o problema da violência afetam a população e, diante desta problemática, ele acredita que o fruto da visita do Santo Padre será uma mensagem que possa aumentar a esperança ao povo.
“Sem dúvida (o fruto) será a mensagem de Sua Santidade para elevar a esperança de poder sair dos problemas materiais com uma visão transcendental. Os tempos não são fáceis, a economia é difícil, a violência, etc. Então é este benefício que esperamos todos no México”, contou.
Héctor Federico ressaltou ainda o verdadeiro caráter da visita do Papa ao país. “A visita não pode ser de caráter político, não pode ser uma visita pacificadora nem eleitoral, como alguns têm dito. É uma visita evangelizadora. E diante da missão do evangelho, o povo mexicano resulta como muito beneficiado de uma mensagem de esperança”.
Católicos no México
Atualmente, 83% da população mexicana é católica. De acordo com o embaixador, o catolicismo está bem enraizado na cultura da nação mexicana e é entendido de forma homogênea em todo o país.
Contudo, os números não parecem ser a maior preocupação de Héctor Federico. “Se discute muito acerca da quantidade: quantos vão à missa, quantos creem mesmo, etc. Mas isso eu deixo aos dados estatísticos, porque a mim interessa muito mais o qualitativo, a qualidade do catolicismo”, afirmou.
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