Umas das principais ameaças aos países-ilhas são a elevação do nível dos mares e oceanos, aumento da temperatura do ar e do mar e mudanças nos ciclos das chuvas
Da redação, com Rádio Vaticano
O Observador permanente da Santa Sé na ONU em Nova Iorque, Dom Bernardito Auza, citou, nessa quinta-feira, 30, três pontos de ação estratégica urgentes para defender os pequenos países-ilha em desenvolvimento das ameaças provocadas pelas mudanças climáticas: um consenso na convenção do clima de Paris, em novembro, a garantia de recursos para combater as mudanças climáticas e o aumento do uso de energia renovável.
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Algumas das principais ameaças a estas nações são a elevação do nível dos oceanos e mares, os ciclones tropicais e extratropicais, aumento da temperatura do ar e do mar e mudanças nos ciclos das chuvas.
“Para esses países, isso é muito mais do que uma questão ambiental ou de desenvolvimento, é uma ameaça existencial”, alertou Dom Auza.
Elevação do nível do mar
“As populações já não podem enfrentar novas elevações do nível do mar. As ameaças climáticas exacerbam o impacto negativo em suas remotas, pequenas e baixas terras”, reiterou o arcebispo.
Ao recordar o pedido do Papa Francisco para que a próxima convenção do clima em Paris alcance resoluções concretas para frear as mudanças climáticas, Dom Auza citou a encíclica Laudato si: “precisamos deixar um testemunho altruísta de responsabilidade” para as futuras gerações.
Energia limpa
Sobre os financiamentos para conter o avanço das mudanças climáticas, o arcebispo destacou que esses são “parte vital para pagar o débito ecológico e para construir um caminho concreto para o sucesso do acordo de Paris”.
Por fim, exortou à comunidade internacional para que ajude os países em desenvolvimento a criar formas menos poluentes de produção de energia. “Os países ricos devem oferecer a essas nações acesso à tecnologia e a recursos financeiros”, concluiu.