Filamônica da China

Orquestra chinesa homenageia Papa em momento histórico

O Papa Bento XVI recebeu hoje, no Vaticano, em um momento histórico, a Orquestra Filamônica da China. Este foi um momento de "graça", como classificou o Santo Padre, e importante para a proximidade da Igreja com o "mundo" chinês.

.: Maior orquestra da China homenageia Bento XVI

A orquestra apresentou o "Réquiem" de Mozart e músicas do folclore chinês ao lado do Coro da Ópera de Xangai, em um salão lotado da Santa Sé.

Bento XVI, nascido na Alemanha, se mostrou feliz ao ver a execução de uma música religiosa européia. "A música e a arte em geral podem funcionar como um instrumento privilegiado para a aproximação e o conhecimento e estima recíprocos entre diferentes populações e culturas", afirmou o papa, que também proferiu palavras de agradecimento em chinês, disse.

No pronunciamento que realizou ao final da primeira parte do concerto, Bento XVI não poupou elogios à população chinesa e alimentou a esperança de que a música pudesse ter sucesso onde a diplomacia havia fracassado.

"Ao recebê-los nesta noite, meus estimados artistas chineses, o papa pretende estender a mão a toda a população chinesa, e em especial aos seus companheiros de cidadania que compartilham da fé em Jesus e que estão unidos por meio de um laço espiritual especial com o Sucessor de Pedro", disse o pontífice.

Bento XVI fez da melhoria das relações com a China uma prioridade de seu papado. Em junho passado, o Vaticano divulgou uma carta aberta dizendo que tentava restabelecer relações diplomáticas plenas com a China, rompidas dois anos depois da subida ao poder dos comunistas, em 1949.

Em sua mensagem à Bento XVI, o maestro Yu Long descreveu a noite como um "glorioso momento" de importância histórica.

(FOTO: REUTERS)

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