CESSAR-FOGO

No segundo dia da trégua em Gaza, mais reféns são libertados

Fogos de artifício foram lançados em comemoração à chegada de ônibus que transportava prisioneiros palestinos em Ramallah, na Cisjordânia

Da redação, com Reuters

Multidão recebe palestinos libertados nas primeiras horas desta segunda-feira, 20 / Foto: Reprodução Reuters

Israel liberou 90 prisioneiros palestinos nas primeiras horas desta segunda-feira, 20, após a entrada em vigor de um acordo de cessar-fogo que suspendeu uma guerra que já durava 15 meses, devastou a Faixa de Gaza e inflamou o Oriente Médio. O acordo de paz entre israelenses e palestinos teve início neste domingo, 19.

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Israel recebeu três reféns — Romi Gonen, Doron Steinbrecher e Emily Damari — que foram libertadas pelo Hamas. As três foram recebidas pelas respectivas famílias em um hospital em Tel Aviv. Na tarde de domingo, 19, a Cruz Vermelha as buscou no centro de Gaza e as entregou ao exército israelense. As mulheres então encontraram suas mães em uma instalação militar, antes de serem levadas para o hospital Sheba.

Romi Gonen, uma das reféns insraelenses, é recebida pela família / Foto: Reprodução Reuters

Fogos de artifício foram lançados em comemoração quando o ônibus transportando os prisioneiros palestinos chegou a Ramallah, na Cisjordânia, onde milhares de pessoas esperavam para recebê-los. Os libertados das prisões israelenses incluíam 69 mulheres e 21 adolescentes detidos na Cisjordânia e Jerusalém, de acordo com o Hamas.

Uma das reféns palestinas libertadas / Foto: Reprodução Reuters

Mais de 47 mil palestinos foram mortos em ataques israelenses, de acordo com autoridades médicas em Gaza. Quase toda a população de 2,3 milhões de Gaza está desabrigada. Cerca de 400 soldados israelenses também morreram.

A trégua exige o fim dos combates, o envio de ajuda para Gaza e a libertação de 33 dos quase 100 reféns israelenses e estrangeiros restantes durante a primeira fase de seis semanas em troca de quase 2 mil prisioneiros palestinos mantidos em prisões israelenses. Acredita-se que muitos dos reféns estejam mortos.

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