Apesar da diminuição do fluxo de chegadas, imigrantes ainda arriscam em travessia pelo Mediterrâneo
ANSA
Ao menos 90 imigrantes teriam morrido afogados em um naufrágio ocorrido nesta sexta-feira, 2, na costa da Líbia, informou a Organização Internacional para as Migrações (OIM). De acordo com a entidade, a maior parte das vítimas era paquistanesa.
A porta-voz da agência da ONU, Olivia Headon, informou que 10 cadáveres apareceram em uma praia próxima à cidade de Zuara, no noroeste do país. A principal hipótese é que a superlotação da embarcação tenha causado o acidente.
De acordo com a entidade, está aumentando o número de paquistaneses que tentam a sorte na perigosa, buscando por uma nova vida na Europa. Apesar de ter sido o ano com menos mortes desde o início da crise migratória, a rota Mediterrânea até a Itália e Grécia registrou 3.119 falecimentos ou desaparecimentos em 2017.
Já neste ano, com dados compilados entre 1º de janeiro e 2 de fevereiro, a OIM estima que 343 imigrantes morreram na tentativa de chegar à Europa pelo mar — sendo que a maioria deles (315) faleceram ou desapareceram no trajeto entre Líbia e Itália.