O Arcebispo Bernardito Auza se pronunciou no Conselho de Segurança da ONU e pediu que haja mais coragem e menos armas no Oriente Médio
Da redação, com Rádio Vaticano
Nesta quinta-feira, 22, o Observdor permanente da Santa Sé junto às Nações Unidas, Arcebispo Bernardito Auza, se pronunciou no Conselho de Segurança da ONU durante um debate aberto sobre a situação no Oriente Médio.
Após ouvir os representantes do Estado da Palestina e de Israel, Dom Auza fez uma exortação ao Conselho: “Em vez de armas e munições, a comunidade internacional precisa imbuir a região com negociações e mediações mais corajosas, imparciais e perseverantes”.
Conflitos
Ao recordar os inúmeros apelos do Papa Francisco pela paz no Oriente Médio e as denúncias de perseguição a cristão e outras minorias, o Observador lamentou que “o berço de grandes civilizações e lugar de nascimento das três principais religiões monoteístas – Judaísmo, Cristianismo e Islamismo – está imerso em uma situação que combina todas as formas de conflito e sujeitos possíveis”.
E os descreveu: “Combatentes de um Estado e de um ‘não-Estado’, grupos étnicos e culturais, terroristas fundamentalistas e criminalidade organizada, ódio religioso e étnico, rivalidades geopolíticas regionais e internacionais”.
Perseguição
Por fim, o arcebispo disse ser um dever da Santa Sé recordar a comunidade internacional, mais uma vez, que os extremistas estão tentando erradicar religiões, grupos culturais e étnicos que há milênios vivem no Oriente Médio.
“Minha delegação está profundamente preocupada com a condição dos Cristãos e outros grupos em áreas controladas pelo auto-proclamado estado islâmico, em particular por aqueles que são mantidos reféns para obtenção de resgates e sofrem todas as formas de escravidão”.
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