Após ciclone

Moçambique: 15 mil pessoas continuam desabrigadas à espera de resgate

Segundo as autoridades africanas, número de mortos já subiu para 217; ONU já enviou comida a algumas regiões

Da redação, com Reuters

Distrito de Buzi, uma das regiões mais afetadas pelo ciclone Idai, em Moçambique / Foto: Reprodução Reuters

De acordo com o Ministro do Meio Ambiente de Moçambique, Celso Correia, o número de mortos após a passagem do ciclone Idai subiu para 217, enquanto outras 15 mil pessoas se encontram doentes ou necessitam de resgate. O número de vítimas, porém, ainda pode subir drasticamente.

O Programa de Alimentação das Nações Unidas já enviou diversos alimentos para os desabrigados pelas enchentes em escolas e outros prédios públicos na cidade conhecida como Dondo, que fica a 45 quilômetros a nordeste de Beira ― que conta com 500 mil habitantes e abriga o maior porto de Moçambique, além de servir de entrada para os países que não são abrigados pelo litoral.

O presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, declarou três dias de luto nacional. Ele acredita que o número de mortos por conta do ciclone e das enchentes pode chegar a mais de mil pessoas.

Distrito alagado

O Distrito de Buzi foi uma das áreas mais afetadas pelo ciclone. Uma semana após o desastre, equipes de resgate ainda buscam por sobreviventes. As autoridades estão trabalhando de maneira árdua para retirar diversos sobreviventes de um estádio de basquete para uma aldeia em um lugar mais alto, onde organizações de ajuda estão montando um acampamento temporário com capacidade de até 600 pessoas.

A Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC) enviou duas unidades de emergência para a Beira que forneceram água potável para até 15 mil pessoas, além de instalações de saneamento para outras 20 mil, bem como kits de abrigo.

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

↑ topo