Reconhecimento

Missionária recebe Prêmio Mundo Negro Fraternidade 2014

Premiada trabalhou com doentes do vírus ebola em um hospital na Libéria e desenvolveu um importante trabalho sanitário na instituição

Da redação, com Rádio Vaticano

Ir. Paciencia Melgar também foi infectada pelo vírus ebola, mas conseguiu se recuperar / Foto: Rádio Vaticano

Ir. Paciencia Melgar também foi infectada pelo vírus ebola, mas conseguiu se recuperar / Foto: Rádio Vaticano

A missionária da Imaculada Conceição, Paciencia Melgar, que trabalha junto aos doentes de ebola num hospital de Monrovia, na Libéria, e se distingue também por sua atuação na promoção da mulher, é a vencedora do Prêmio Mundo Negro Fraternidade 2014.

O cuidado e a atenção prestada aos doentes do Hospital San José e às alunas da escola Alfonsa Cavin, em Monrovia, valeram à missionária o galardão, entregue no último sábado, 31, no 27º Encontro de Antropologia e Missão, realizado em Madri, Espanha.

Melgar desenvolveu um importante trabalho sanitário no hospital da capital da Libéria, afetado com a expansão do vírus ebola, tendo sido ela própria infectada com a doença, à qual conseguiu resistir.

Na escola, distinguiu-se pela atenção prestada às mulheres liberianas, muitas delas sem formação por causa da guerra que atingiu o país.

O Prêmio da Fraternidade é entregue desde 1994 pela revista Mundo Negro, e tem como objetivo condecorar as pessoas que se destacam na defesa dos direitos humanos, do meio ambiente, na promoção da democracia, da cultura e dos valores africanos, assim como pelo trabalho a favor dos mais desfavorecidos.

Libéria pede ajuda para órfãos do ebola

Entretanto, a Presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, num pedido de ajuda à comunidade internacional para as cerca de três mil crianças que ficaram órfãs por causa da epidemia de ebola, afirmou que “elas precisam de apoio”.

Segundo Sirleaf, não foram detectados novos contágios em 13 dos 15 distritos do país e é possível que a situação se mantenha até finais de fevereiro. No ano passado, o Ebola causou mais de 9 mil mortos na África Ocidental, sobretudo na Libéria, Serra Leoa e Guiné Conacri.

Recebendo o prêmio, a religiosa contou a sua experiência durante a quarentena, quando esperou vários dias o avião que a levaria a Madri com o padre Pajares e a religiosa espanhola Juliana Bonoha.

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

↑ topo