8 de novembro

Marcha pela Terra, em Roma, chama atenção para cuidado ambiental

Iniciativa está ligada ao dia diocesano pelo cuidado da criação, no Vicariato de Roma; marcha traz à tona o cuidado ambiental

Da Redação, com Rádio Vaticano em italiano

Milhares de pessoas participam da “Marcha pela Terra” neste domingo, 8, em Roma, em defesa da terra. A iniciativa está ligada aos dois dias que o vicariato romano dedica ao dia diocesano pelo cuidado da criação.

Mais de 70 associações italianas e internacionais aderiram à Marcha, que coloca em evidência a necessidade de cuidado ambiental. O percurso atravessará o centro de Roma, passando pelo Coliseu, famoso ponto turístico da capital italiana.

O vigário-geral para a Diocese de Roma, Cardeal Agostino Vallini, celebrará a Santa Missa na Basílica dos Santos Apóstolos. Às 12h, os participantes da Marcha rezarão o Angelus com o Papa Francisco, de quem receberão uma saudação. Para quem ainda estiver na Praça dos Santos Apóstolos, a oração será transmitida em um telão.

A marcha será realizada praticamente às vésperas do início da Conferência da ONU sobre o Clima, a COP 21, que será em Paris no próximo mês de dezembro. A temática do meio ambiente tem tido destaque, em especial com a recente encíclica do Papa Francisco sobre o assunto– Laudato si – que defende ser tarefa de todos o cuidado da casa comum, ou seja, do planeta.

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Pierluigi Sassi, presidente do Dia da Terra na Itália, principal organizador da marcha, diz que a encíclica do Papa selou, de uma vez por todas, que economia, ambiente e sociedade são parte de uma mesma engrenagem, de forma que não se pode tocar em um sem interferir no outro. A busca por lucro e bem-estar tecnológico acabou reduzindo a qualidade de vida, disse.

“As mudanças climáticas estão sob os olhos de todos e também os países ricos hoje têm que lidar com os desastres ambientais. Isso nos fez entender como também fenômenos que estavam em uma realidade silenciosa, no que diz respeito aos seus significados, como por exemplo as grandes migrações que nascem da pobreza, que estão ligadíssimas aos desastres ambientais e à mudança climática, acabam por recair sobre nós”, disse Sassi.

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