Após três anos de sequestro, o paradeiro dos bispos ainda é desconhecido
Da Redação, com Rádio Vaticano
Militantes de associações e organizações libanesas encontraram-se nesta terça-feira, 19, na sede municipal de Sin el Fil, periferia oriental da capital do Líbano, para recordar o sequestro dos dois Bispos Metropolitas de Aleppo – o sírio-ortodoxo Mar Gregorios Yohanna Ibrahim e o greco-ortodoxo Boulos Yazigi, de quem não se tem notícias desde o dia em que foram sequestrados, em 22 de abril de 2013.
O encontro, organizado por instituições ligadas à Igreja Sírio-ortodoxa e à Igreja Greco-ortodoxa três anos após o sequestro, procura impedir que o acontecimento envolvendo os dois líderes religiosos caia no esquecimento e busca reativar canais e iniciativas para romper a total falta de informação em torno de seu destino.
A reunião, intitulada “Nós não esquecemos”, contou com a presença de Abib Afram, presidente da Liga siríaca do Líbano, que representa 60 mil cristãos siríacos, e os pronunciamentos de alguns oradores, como o ex-Ministro sunita Faisal Karami, o membro do Hezbollah Ali Fayyad Hezbollah e o deputado cristão-ortodoxo Marwan Abu Fadel.
Os dois Bispos Metropolitas de Aleppo – o greco-ortodoxo Boulos al-Yazidi e o sírio ortodoxo Mar Gregorios Yohanna Ibrahim – foram sequestrados na região compreendida entre a metrópole síria de Aleppo e a fronteira com a Turquia. Nenhum grupo reivindicou o sequestro e desde então as diversas informações surgidas a respeito dos dois revelaram-se totalmente infundadas.