Grupo estaria recrutando pessoas para realizar atentados; caso nasceu após monitoramento de redes sociais
Ansa
A Procuradoria de Turim abriu um inquérito para investigar a difusão via internet de material de propaganda do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
A hipótese é de “recrutamento com finalidade de terrorismo internacional” para aumentar o número de pessoas dispostas a cometer atos de violência.
O caso nasceu após indicações da Polícia Postal, que, com a ajuda de tradutores de árabe, monitorou redes sociais e descobriu fotos e vídeos ligados à jihad, incluindo imagens de decapitações e torturas de prisioneiros.
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Alguns dos perfis investigados seriam ligados a um pequeno grupo de pessoas – no máximo meia dúzia – residentes na Itália. Em dezembro de 2015, também em Turim, um marroquino de 20 anos foi condenado a 24 meses de prisão por ter difundido na web um documento em apoio ao EI.
A Itália é um potencial alvo do grupo jihadista, já que integra a coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos e abriga o Vaticano, lar do catolicismo.