Terrorismo

Isis assume autoria de atentado que matou ao menos 35 em Bagdá

Autoproclamado Estado Islâmico assumiu a autoria do atentado realizado ontem em um mercado popular de Bagdá

Da Redação, com Vatican News

Forças de segurança iraquianas inspecionam o local da explosão em Sadr City, Bagdá / Foto: REUTERS / Wissam Al-Okaili

O autoproclamado Estado Islâmico assumiu a autoria do atentado que matou ao menos 35 pessoas em Bagdá, no Iraque. O ataque realizado nesta segunda-feira, 19, foi no mercado popular de Wahailat, em Sadr City, bairro de maioria xiita a lesta da capital. A informação é de Rita Katz, diretora do “SITE”.

O ataque kamikaze ocorreu às vésperas da festa muçulmana Eid al-Adha, a “Festa do Sacrifício”. A festividade é celebrada, neste ano, em 21 de julho, por comunidades islâmicas em todo o mundo.

O mercado estava lotado para a compra de presentes e gêneros alimentícios. Entre as vítimas fatais, muitas mulheres e crianças. Há dezenas de feridos, muitos em estado crítico.

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O presidente Barham Salih comentou o ataque com uma postagem em rede social. “Com um crime terrível, eles alvejam os civis na cidade de Sadr na véspera do Eid … Não vamos descansar antes que o terrorismo seja cortado por suas raízes.”

Os atentados em Bagdá eram quase diários, mas tinham diminuído com a derrota do Estado Islâmico em 2017. O grupo perdeu os territórios conquistados a partir de 2014.

Visita do Papa e premiê iraquiano no Vaticano

De 5 a 8 de março deste ano, o Papa Francisco esteve no Iraque em uma viagem apostólica histórica. A visita teve como lema “Sois todos irmãos”. Apesar da grande preocupação com a segurança, não foi registrado nenhum episódio de violência.

Em 2 de julho, foi o primeiro-ministro iraquiano Al-Kadhimi que esteve no Vaticano e foi recebido em audiência pelo Pontífice. Segundo comunicado da Santa Sé na época, os momentos de unidade vividos pelos iraquianos durante a viagem apostólica em março estiveram entre os principais temas da audiência. Da mesma forma, a “importância da promoção da cultura do diálogo nacional para a promoção da estabilidade e do processo de reconstrução do país”.

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