O governo argelino determinou que o exército ajude a acabar com os incêndios, que deixaram a região montanhosa de Kabylie destruída
Da redação, com Reuters
Incêndios florestais devastaram áreas florestais ao norte da Argélia e mataram pelo menos 65 pessoas, de acordo com a televisão estatal nesta quarta-feira, 11. Trata-se de um dos mais destrutivos da história do país.
O governo enviou o exército para ajudar a combater as chamas, que queimaram com mais intensidade na região montanhosa de Kabylie.
Do total de mortos, 28 são soldados. Outros 12 ficaram gravemente feridos no emabte contra o fogo.
O presidente Abdelmadjid Tebboune declarou três dias de luto nacional pelos mortos e congelou as atividades do estado não relacionadas aos incêndios.
Os incêndios florestais incendiaram grandes partes da Argélia, Turquia e Grécia na semana passada e um monitor da atmosfera da União Europeia disse que o Mediterrâneo se tornou um foco de incêndio devido ao clima cada vez mais quente.
Dezenas de incêndios separados ocorreram em áreas florestais ao norte da Argélia desde segunda-feira, 9, e na terça-feira, 10, o ministro do Interior, Kamel Beldjoud, acusou incendiários de atearem as chamas, sem fornecer quaisquer evidências.
A área mais atingida foi Tizi Ouzou, o maior distrito da região de Kabylie, onde casas foram queimadas e moradores fugiram para se abrigar em hotéis, albergues e alojamentos universitários em cidades próximas.
O governo disse que vai indenizar as pessoas afetadas pelo fogo.