Liberdade Religiosa

Igreja dos EUA pede proteção à liberdade religiosa

Primeira alteração do Ato de Defesa garante imparcialidade da lei em relação à religião nos EUA; emenda está em votação

Da redação, com Rádio Vaticano

O Presidente da Subcomissão Episcopal para a Promoção e a Defesa do Casamento dos Estados Unidos, Arcebispo Salvatore J. Cordileone, e o Presidente do Comitê para a Liberdade Religiosa, Arcebispo William E. Lori, pediram a aprovação da Primeira Alteração do Ato de Defesa.

Esta é a primeira emenda da constituição que garante a imparcialidade da lei em relação à religião e à liberdade religiosa, proibindo o Congresso de fazer leis para o reconhecimento oficial de qualquer religião em detrimento de outras.

Em 14 de julho, a Câmara de Supervisão e o Comitê da Reforma Governamental realizaram uma audiência sobre a Primeira Alteração do Ato de Defesa (FADA – sigla em inglês). A Conferência da Subcomissão Episcopal para a Promoção e a Defesa do Casamento dos Estados Unidos tem expressado o seu apoio a esta legislação, que forneceria uma medida de proteção para liberdade religiosa em nível federal.

“A Primeira Alteração do Ato de Defesa é modesta, mas é um passo importante para assegurar a proteção das organizações baseadas na fé e de todos os fiéis ou não que acreditam que o casamento é a união entre um homem e uma mulher, protegendo-os de discriminação por parte do governo federal.”

Para os Arcebispos, a crescente intolerância em relação à crença religiosa e à crença conjugal fazem com que estas proteções sejam essenciais para a continuação de obras de caridade confessionais, que apoiam o bem comum da sociedade. “Escolas e agências confessionais não devem perder as sua licença ou acreditação simplesmente porque têm opiniões diferentes em relação à visão do governo federal sobre o matrimônio.”

A Igreja recorda a definição de casamento como a união entre um homem e uma mulher, universalmente aceito por séculos, sem significar o desrespeito por outros, e independente da sua crença religiosa. Em vez disso, baseia-se no conceito da pessoa humana.

“Fiel ao seu compromisso de servir os melhores interesses da sociedade, a Igreja Católica continuará a promover e proteger a verdade do matrimônio como um pilar para o bem comum. A Igreja também continuará a apoiar a capacidade de todos em exercer as suas crenças religiosas e convicções morais na esfera pública sem medo, testemunhado a verdade.”

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