ANO SANTO

Igreja acolhe os que estão afastados do sacramento da confissão

Um ato de humildade e arrependimento para quem deseja uma vida justa e mais próxima de Deus. A definição do sacramento da penitência, segundo o Catecismo da Igreja Católica, auxilia os cristãos a refletirem sobre a importância da confissão. Por diferentes realidades, muitas pessoas não podem receber o sacramento. Neste caso, a Igreja se empenha em acolher cada fiel e auxiliar na sua caminhada de fé.

Reportagem de Carla Zanon e Genilson Pacetti

 

Entre as árvores avistamos a torre do templo. No alto, a cruz é sinal de fé. Por aqui, as portas estão sempre abertas para acolher. Este é o santuário de São Judas Tadeu, na cidade de São José dos Campos, interior de São Paulo. O templo é uma Igreja Jubilar, local onde pode-se lucrar indulgências. “Pela força dos sacramentos, nós recebemos a graça de Deus que age e atua em nós. Dentre esses sacramentos, sobressai, neste Ano Jubilar, a confissão.”, explicou o pároco do Santuário São Judas Tadeus, padre Luiz Fernando Siqueira. 

Neste ano santo vivenciado por cristãos de todo o mundo, o sacramento da confissão auxilia os fiéis a se aproximarem da verdadeira luz que guia este Jubileu, Jesus Cristo. “Procurando Jesus com alegria, mesmo nas dificuldades. Procure a Deus, procure a confissão, procure estar perto de Deus, procure uma Igreja Jubilar”, sugeriu a coordenadora da Região Pastoral São judas Tadeu, Dirlene Aparecida Monteiro Santiago.

Os casais de segunda união não podem recorrer ao sacramento da confissão por não terem regularizado a união canonicamente. Há aqueles que já deram entrada no processo.

Eles vivem com esperança a fase de espera e testemunham a experiência a outros casais que passam pela mesma situação. “Nessa caminhada de segunda união tem um pouco de receio de estar, querer ir e as pessoas julgarem. Não se preocupe com as pessoas, se preocupe com o seu, com você da sua, de você correr atrás da sua santidade para que você chegue no céu”, encorajou o técnico de enfermagem, Thiago Queiroz Padilha.

Padre Luís explica que a Igreja é um local de acolhida para todos e expressa o quanto as comunidades precisam da vivência pastoral desses casais para ser sal e luz. “Que a Igreja não pode abandonar os seus filhos. Se nós olharmos para o Evangelho, nós vamos perceber que Jesus tinha este coração dilatado para com todos. Então a gente precisa entender que cada casal vai ter que viver o seu processo”, completou padre Luiz. 

Dirlene e Carlos Henrique conseguiram se casar na igreja em 2020 após a nulidade. “Conversando com o nosso pároco, padre Luiz Fernando Siqueira, nós levamos a proposta a ele, de estarmos atendendo casais com que se interessam, que queiram saber mais sobre a nulidade matrimonial. E nós atendemos aqui na paróquia”, retomou Dirlene. 

A beleza apreciada na natureza e na arte sacra pode ser contemplada na vida de quem espera em Deus e busca as virtudes humanas para alcançar a santidade. “É um caminho de esperança e não pode desistir porque assim, hoje o que nos faz querer é cada vez mais estar mais perto da comunhão. É difícil a gente chegar na missa e não poder comungar. É muito difícil, mas é a esperança que a gente tem ainda e um dia eu sei que a gente vai poder”, concluiu a manicure, Flaviane Auxiliadora de Castro. 

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