João Paulo II

Fundação criada por João Paulo II financia projetos sociais

O Conselho de Administração da Fundação Populorum Progressio, do Vaticano, vai reunir-se de 27 a 31 de Julho, em Paderborn, na Alemanha, para estudar os projetos que depois serão financiados por esta Fundação, criada em 1992 por João Paulo II.

Este ano, foram apresentados 231 projetos em 20 países da América Latina e Caraíbas. Dirigidos a comunidades indígenas, mestiças e afro-americanas, abrangem os setores da agricultura, saúde, formação profissional ou educação.

O presidente do Conselho de Administração é o Arcebispo de Guadalajara (México), Cardeal Juan Sandoval Iñiguez.

Segundo comunicado da Santa Sé, os projetos apresentados chegam da Colômbia, Brasil, Peru, Equador, Bolívia, El Salvador, Haiti, México, Guatemala, Argentina, Chile, Costa Rica, Nicarágua, República Dominicana, Venezuela, Cuba, Honduras, Paraguai, Panamá e Uruguai.

A fundação, com a ajuda de benfeitores do mundo inteiro, "oferece financiamento para projetos que têm como objetivo o desenvolvimento humano integral", explica o comunicado oficial.

Cada projeto apresentado é sempre acompanhado de uma carta do bispo local que garante que a necessidade é real, que a realização terá lugar no tempo assinalado e que a iniciativa conta com a sua aprovação e com os serviços diocesanos.

Ao financiar pequenos projetos de desenvolvimento na América Latina, a fundação procura ajudar o maior número de comunidades possível. Desde 1992, a fundação aprovou e financiou cerca de 3 mil projetos, aos quais foram destinados mais de 26 milhões de dólares.

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