Distribuição de seis mil terços às famílias cristãs da Síria acontecerá neste domingo, 15; Iniciativa é apoiada pelo Papa Francisco e pelo Santuário de Fátima, em Portugal
Da redação, com Vatican News
Neste domingo, 15, a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) distribuirá seis mil terços às famílias cristãs da Síria numa grande iniciativa internacional que envolveu diretamente o Papa Francisco. O Pontífice apoiou a campanha quando abençoou no dia 15 de agosto deste ano, os terços que agora serão distribuídos aos cristãos que vivem, desde 2011, em um violento conflito armado no país.
Na ocasião, logo após a recitação do Ângelus e ao lado do Presidente Executivo internacional da AIS, o Santo Padre explicou que os terços são sinal da sua “proximidade”, especialmente para com as famílias que “perderam alguém por causa da guerra”. Assumindo que “a oração feita com fé é poderosa”, o Papa apelou, na ocasião, à comunidade católica para que continue “a rezar o rosário pela paz no Oriente Médio e no mundo inteiro”.
A comunidade portuguesa também está associada a esta iniciativa e mobilizará os benfeitores e amigos da instituição para Fátima, para a sua Peregrinação Nacional. Assim, neste domingo, 15, a celebração eucarística no Santuário terá um duplo significado: será renovada a consagração da obra à Nossa Senhora de Fátima, repetindo-se o gesto do fundador da AIS, padre Werenfried Van Straaten, em 14 de setembro de 1967.
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Em Fátima também haverá um momento especial de oração pelos cristãos da Síria, em comunhão com o Papa Francisco e com os fiéis que tanto têm sofrido com os horrores da guerra. A distribuição dos seis mil terços produzidos por famílias cristãs em Belém e na cidade de Damasco é apenas uma das faces visíveis de toda a solidariedade da AIS para com a Síria.
Há dezenas de projetos de assistência pastoral e de emergência destinados diretamente à comunidade cristã. O apoio às famílias carentes, com a distribuição de alimentos e medicamentos, mas também o auxílio na educação e formação de crianças e jovens, ou a reconstrução de igrejas e templos, além das iniciativas de apoio pastoral, são sinais inequívocos de solidariedade para com uma das comunidades cristãs mais atingidas pela violência nos tempos recentes.