Governo de Joe Biden pretende zerar emissões de gases estufa dos EUA até 2050
Da redação, com Reuters
Os Estados Unidos retornaram oficialmente ao Acordo de Paris sobre o clima, nesta sexta-feira, 19, o que marca a retomada da Casa Branca nos esforços mundiais de combate às mudanças climáticas.
O retorno ocorre quase um mês depois da posse do presidente Joe Biden, que prometeu reduzir as emissões de gases estufa no país e de combater as mudanças climáticas em parceria com outros países. Biden fez a promessa de traçar uma rota para zerar as emissões norte-americanas até 2050.
Acordo de Paris sobre o clima
Desde que quase 200 países assinaram o pacto de 2015 para evitar a mudança climática catastrófica, os EUA foram o único a sair. O ex-presidente Donald Trump alegou que o acordo sairia caro demais para os americanos, com cortes nos postos de trabalho.
Biden já assinou mais de uma dúzia de decretos relacionados à mudança climática. Também mobilizou todas as agências federais para que ajudem a moldar a reação do governo.
Apesar do entusiasmo com a volta dos EUA às negociações mundiais, negociadores climáticos dizem que o caminho à frente não será fácil. As metas climáticas de Biden enfrentam desafios políticos nos EUA. Além disso, a oposição de empresas de combustíveis fósseis e alguma preocupação de líderes estrangeiros com o vaivém norte-americano nas diretrizes para o clima.