FIM DO CONFLITO

Erdogan se encontra com o líder do Hamas e discute esforços pela paz

Presidente turco discutiu esforços para entregar ajuda humanitária a Gaza e encontrar um acordo de paz duradouro à região

Da redação, com Reuters

Tayyip Erdogan e Ismail Haniyeh / Foto: Reprodução Reuters

O presidente turco, Tayyip Erdogan, discutiu esforços para entregar ajuda humanitária a Gaza e alcançar uma paz justa e duradoura na região com o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, durante uma reunião em Istambul, neste sábado, 20.

Pela primeira vez desde que Israel iniciou a sua campanha em Gaza, em 7 de Outubro, uma delegação do Hamas chefiada por Haniyeh reuniu-se com Erdogan. A visita de Haniyeh à Turquia ocorreu três dias depois de ele ter conversado com o ministro das Relações Exteriores turco, Hakan Fidan, em Doha.

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A presidência turca disse que os dois lados discutiram “questões relacionadas com os ataques de Israel às terras da Palestina, particularmente Gaza, os esforços para a entrega adequada e ininterrupta de ajuda humanitária a Gaza, e um processo de paz justo e duradouro na região”.

Escalada de violência

A visita ocorreu em meio à escalada das tensões regionais, após o suposto ataque de Israel ao Irã esta semana. Erdogan sublinhou durante a reunião que Israel não deve beneficiar do desenvolvimento entre Irã e Israel e que “é importante fazer esforços que voltem a chamar a atenção para Gaza”, de acordo com comunicado da presidência.

Erdogan disse ainda a Haniyeh que a Turquia continua seus esforços diplomáticos para um cessar-fogo permanente, bem como para o estabelecimento de um estado independente da Palestina. Erdogan acrescentou que a Haniyeh que “é vital que os palestinos atuem em unidade”.

O grupo militante Hamas assumiu o controle de Gaza em 2007, um ano após as eleições arrasadoras, na sequência de uma breve guerra civil com as forças de segurança da Autoridade Palestiniana (AP), reduzindo o domínio da AP à Cisjordânia ocupada por Israel. Os esforços para reconciliar os dois lados falharam até agora devido a questões complexas de partilha de poder.

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