Aguardado encontro

Donald Trump e Vladimir Putin se reúnem na Finlândia

Os presidentes de EUA e Rússia se reuniram no Palácio Presidencial em Helsinque; na pauta, assuntos como comércio, armamento nuclear e relações com a China

Da redação, com Reuters

Trump e Putin durante reunião no palácio presidencial da Finlândia / Foto: Reprodução Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, encontraram-se no Palácio Presidencial da Finlândia, em Helsinque, nesta segunda-feira, 16. Apesar do clima incerto entre as duas nações, para o presidente Trump o encontro foi um “bom começo”.

“Há alguns meses estivemos conversando ao telefone e nos encontramos em diversos eventos internacionais. Mas chegou a hora de sentarmos e conversarmos sobre nossas relações bilaterais e também sobre nossos distintos pontos de vista sobre o mundo. E há muitos deles sobre os quais devemos prestar atenção”, disse o presidente russo.

Donald Trump admitiu que as relações das duas nações não têm sido as mais amistosas. “Acho que temos grandes oportunidades juntos como países que francamente não vêm se dando bem nos últimos anos”. Mas acrescentou: “Eu tenho dito, e tenho certeza que vocês ouviram ao longo dos anos… que se dar bem com a Rússia é uma coisa boa e não uma coisa ruim”, disse Trump, sentado ao lado de Putin.

Os dois líderes tiveram um momento privado, acompanhados apenas por seus tradutores. Segundo o presidente americano, a conversa giraria em torno de assuntos como comércio, forças armadas, China e armas nucleares.

As diferenças entre norte-americanos e russos se estendem desde a Guerra Fria (que teve início no fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, e terminou em 1991, com a extinção da antiga União Soviética). Ambos os países pioraram suas conversas, porém, quando Moscou decidiu anexar a Ucrânia a seu território e quando os líderes russos declararam apoio ao regime Bashar al-Assad, da Síria. Há ainda acusações ocidentais de que a Rússia teria envenenado um espião na Inglaterra e teria interferido nos resultados das eleições estadunidenses de 2016.

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