Um Simpósio na Tailândia abordou aspectos da vida consagrada e discutiu os desafios da nova evangelização na Ásia
Da redação, com Rádio Vaticano
O cardeal João Braz de Aviz disse aos participantes de um Simpósio na Tailândia que, colocando Cristo no centro e servindo a seu povo, os consagrados da Ásia podem servir à missão evangelizadora da Igreja no continente.
O Simpósio “A vida consagrada a serviço da nova evangelização”, que será concluído nesta sexta-feira, 24, em Pattaya, Tailândia, discutiu os desafios para a nova evangelização na Ásia.
Dom Aviz que é Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, ao abrir o encontro, exortou os religiosos e as religiosas asiáticos a um renovado empenho pela evangelização.
“Não podemos evangelizar com as armas ou a política, salientou. Devemos viver amando as pessoas que servimos com aquela paixão que nos vem quando colocamos Cristo no centro de nossas vidas, e não o dinheiro e o poder”.
O cardeal brasileiro também chamou a atenção para o risco da presunção e exortou os religiosos a viverem como irmãos, “não como superiores e subalternos”. Dom João disse ainda que o radicalismo evangélico não é uma exclusividade da vida consagrada, mas pertence a todos, pois não existem “cristãos de série B”.
O encontro que teve início em 20 de julho foi organizado pela Federação das Conferências Episcopais Asiáticas (Fabc) para colher os frutos de dois momentos fortes da vida da Igreja: o Sínodo Geral dos Bispos sobre o tema da nova evangelização, realizado em outubro de 2012, e o Ano da Vida Consagrada.
Entre os cerca de 90 participantes estão bispos, sacerdotes e religiosos que nestes dias têm debatido os desafios da nova evangelização na Ásia: da globalização à pobreza, à ecologia, à liberdade religiosa, assim como das estratégias para valorizar “o papel profético da Igreja” nas relações com o Estado, as sociedades e as outras Igrejas e religiões do Continente.