Perseguição religiosa

Cristãos perseguidos testemunham sofrimento em Congresso

Convenção reúne, pela primeira vez, representantes de diferentes confissões religiosas para discutir perseguição aos cristãos no Oriente Médio

Da redação, com HazteOir.org

Teve início nesta sexta­feira, 17, e termina no domingo, 19, o I Congresso Internacional sobre Liberdade Religiosa ‘Todos Somos Nazarenos’ ­ #WeAreN2015’, cuja cidade­ sede, neste ano, é Madri, capital da Espanha. A data coincide com um ano do sequestro do primeiro grupo de estudantes nigerianas feito pelo grupo Boko Haram. O encontro é promovido pelas plataformas MasLibres.org e CitizenGO.

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Conferencistas participam de evento internacional sobre liberdade religiosa, em Madrid / Foto: HazteOir.org

Entre as atividades do congresso, estão previstas conferências, mesas-redondas e testemunhos de cristãos vítimas da perseguição jihadista, nos quais serão debatidas ações para parar esse massacre contra os cristãos pela chamada “guerra santa”, que tem ocorrido em diversos países na África e no Oriente Médio.

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As atividades têm como foco apresentar os fatos e refletir sobre a realidade vivida por pessoas de diferentes denominações cristãs em países como Síria, Iraque, Egito e Paquistão, países que têm sido alvo frequente de ataques de grupos terroristas como Estado Islâmico, Boho Haram, Al Qaeda e as organizações talibãs.

O objetivo desta convenção, com a ajuda da plataforma MasLibres.org e do presidente da HazteOir.org, Ignacio Arsuaga, é conscientizar a população mundial sobre a violência vivida por esses cristãos e promover iniciativas para enfrentá-la e eliminá-la.

“Queremos que os governos e a sociedade não ignorem esse genocídio e queremos que os olhares sejam voltados para os cristãos perseguidos. No Ocidente, às vezes, parece que não somos suficientemente conscientes do perigo da jihad. Por isso, agora damos voz na Europa aos cristãos perseguidos”, frisou Arsuaga.

Participam do congresso representantes de distintas confissões religiosas e ritos cristãos vindos de países do Oriente Médio e da África. Entre eles, destacam­se o patriarca de Antioquia, Sua Beatitude Ignatius Joseph III; o bispo auxiliar do Patriarcado da Babilônia dos Caldeus e arcebispo de Kirkuk (Iraque); monsenhor Yousif Thomas Mirkis; o presidente da Aliança Cristã Evangélica na Síria e no Líbano, o pastor Edward Awabdeh; o bispo geral da Igreja Ortodoxa Copta na Grã-Bretanha, monsenhor Angaelos; e o bispo de Maiduguri (diocese à qual pertencem as meninas sequestradas pelo grupo terrorista Boko Haram), monsenhor Oliver Dashe Doeme.

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