O primeiro tweet foi feito pelo então Papa Bento XVI, em 12 de dezembro de 2012
Da redação, com Rádio Vaticano
Cinco anos já se passaram desde o primeiro tweet do Papa em sua conta oficicial, @Pontifex. Nesta primeira postagem, o Papa dizia: “Caros amigos, estou muito contente em poder estar em contato com vocês pelo Twitter. Obrigado por suas generosas respostas. Abençoo a todos vocês do fundo do meu coração”.
O Papa Francisco, por sua vez, assumiu a missão profética de evangelizar por meio das mídias sociais após sua eleição, a conta papal do Twitter atualmente conta com mais de 40 milhões de seguidores em 9 idiomas.
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O arcebispo Angelo Becciu, Substituto para os Assuntos Gerais da Secretaria de Estado, falou sobre o significado da presença dos papas nas mídias sociais. “Eu lembro de estar com o papa Bento. Ele estava um pouco desajeitado empurrando os botões no tablet. Mas, ao mesmo tempo, estava muito alegre. Ele ficou feliz por poder dialogar com os internautas e fazer parte da nova onda de comunicações modernas ”, afirmou.
O Arcebispo Becciu disse que este era o melhor caminho para “alcançar muitas pessoas e espalhar a Palavra de Deus”.
Ainda em seu pontificado, o Papa Francisco expandiu sua jornada digital ao lançar sua conta no Instagram (@Franciscus), em 16 de março de 2016. Atualmente, a conta está com mais de 5 milhões de seguidores.
Ironicamente, o Papa Francisco se considera um “dinossauro digital”, segundo o Arcebispo Becciu. “Acho que o Papa está atento ao fato de ser um evangelizador e missionário para o mundo. Então, para ele todos os instrumentos devem ser usados. São ferramentas que ajudam em sua evangelização pelo mundo”, explicou o arcebispo.
Como usar as mídias sociais
Quando o assunto é o modo correto para se usar as mídias sociais, o Arcebispo Becciu disse que o Papa já ditou diversas diretrizes. “A mais importante de todas: não abuse delas. Não faça uso delas na missa!”, disse o arcebispo, citando Francisco.
Ainda de acordo com Becciu, o Papa também já advertiu padres e bispos a não abusarem do uso das mídias sociais. “Mas, ao mesmo tempo, temos que ter coragem e sabedoria para usá-las. Coragem porque é algo novo e, desta maneira, precisamos nos ‘atirar’ nestas novidades. E isto requer sabedoria, uma vez que cada uma dessas ferramentas deve ser usada na medida adequada”, reiterou.
Um último conselho do arcebispo é evitar o discurso ofensivo nestas redes sociais. “Devemos utilizá-las como instrumento de comunicação com os outros. E a comunicação deve nos ajudar a crescer espiritualmente, culturalmente e com relação às nossas atitudes diante de outras pessoas”, finalizou.