Série Brasil sabor café

Conheça trajetória da segunda bebida mais consumida no mundo

Depois do futebol, não seria exagero afirmar que o café seja de fato preferência nacional. O produto que chegou ao Brasil em 1815 e, rapidamente, caiu no gosto popular ocupando hoje lugar de destaque nas exportações. O noticias.cancaonova.com exibe a primeira das três reportagens especiais sobre a bebida mais consumida no mundo depois da água, você vai conhecer a trajetória do café, que surgiu na Etiópia, conquistou as Arábias e veio parar no Brasil.


Assista à reportagem

Conta-se que um pastor teria encontrado as ovelhas perdidas próximas a pés de café. Elas estavam saltitantes, por isso, desconfiou da tal fruta. Ao final do século XVI, a bebida já era saboreada em todas as casas de café das Arábias Depois ganhou o mundo. Chegou ao Brasil em 1715, pelas mãos do oficial da corte portuguesa, Sargento Palheta. Inicialmente plantadas para consumo doméstico, o café espalhou-se rapidamente para Maranhão, Bahia e interior de São Paulo. Entre 1830 e 1880, milhões de pés de café, a economia do País se enraizava nas montanhas do vale do Paraíba, fazendo surgir novas cidades. Mas o solo se esgotou e o cultivo foi transferido para a região oeste de São Paulo.

A migração do cultivo coincidiu com o fim da escravidão no Brasil. O país precisou suprir a crise da mão de obra para aumentar a produção mundial. Em 1908, os imigrantes japoneses chegam ao Brasil, para contribuir com esse objetivo.

A mudança intensificou os investimentos em estradas de ferro e valorizou o porto de Santos. A primeira exportação de café do país foi feita em 1779, com pouco mais de 1,18 mil quilogramas. 27 anos depois, o Brasil já exportava cerca de 80 mil arrobas.

As novas divisas proporcionaram o desenvolvimento e inseriram o Brasil no comércio internacional. Surgiu a bolsa de café de Santos. Centenas de corretores santistas percorreram a estreita Rua 15 de Novembro em direção ao prédio da bolsa. O prédio inspirado no renascimento italiano é de origem francesa. Durante um século registrou a economia cafeeira do pais. Hoje funciona como museu e é considerado um dos mais belos edifícios da cidade de Santos.

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

↑ topo