Reunião do governo local e reforço da segurança no Parlamento da Catalunha na manhã de hoje, 10, apontavam provável declaração de independência.
Da redação, com Reuters
Na tarde desta terça-feira, 10, como previsto, o líder da Catalunha, Carles Puigdemont, proclamou a independência da região do restante da Espanha. Decisão surgiu após apoio de 90,18% dos eleitores em plebiscito realizado no domingo, 1, para decisão popular sobre independência.
Mesmo declarando independência, Puigdemont afirmou que efeitos serão adiados para permitir negociações. “Eu assumo o mandato de que a Catalunha precisa se tornar um Estado independente na forma de uma República. (…) Proponho suspender os efeitos da declaração de independência para ingressar em conversações para alcançar uma solução negociada”, disse o líder catalão.
Reunião do governo local na manhã desta terça-feira, 10, e reforço da segurança no Parlamento catalão deram indícios de que o líder da região se preparava para declaração de independência da Catalunha. A declaração de independência é vista como a maior crise política da Espanha desde uma tentativa de golpe militar em 1981, e poderá desencadear duras medidas por parte de Madri, possivelmente incluindo a suspensão do governo regional.
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