País deixará o bloco econômico a partir desta sexta-feira, 31, desde que se integrou em 1973
Da redação, com Reuters
A Grã-Bretanha não faz mais parte da União Europeia (UE), bloco econômico ao qual se uniu em 1973. O primeiro-ministro inglês, Boris Johnson,celebrou a saída da Grã-Bretanha da União Europeia como “a grande alegria de minha vida”, enquanto visitava uma fábrica no norte da Inglaterra nesta sexta-feira, 31.
De uma só vez, a UE perderá 15% de sua economia, seu maior investidor no setor militar e da capital financeira internacional do mundo, em Londres. O divórcio moldará o destino do Reino Unido ― e determinará sua riqueza ― pelas próximas gerações. Para os apoiadores, no entanto, trata-se de um “dia de independência”, uma fuga do que classificam como um projeto condenado pelos alemães e tem falhado com 500 milhões pessoas.
Para o líder da oposição britânica, Jeremy Corbyn, este “não é um dia para celebração, mas sim para reflexão”. Corbyn também disse que o Reino Unido deve ter cautela ao assinar acordos comerciais com os Estados Unidos. O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, disse na quinta-feira, 30, que as negociações pós-Brexit com a Grã-Bretanha seriam “controversas”.
Assim que a Grã-Bretanha deixar a UE, haverá um período de transição em que nada mudará. Boris Johnson se esforça para que conclusão do acordo de livre comércio com a UE seja concluído até o fim de 2020, quando acaba o período de transição.