Viareggio e Filipinas

Bento XVI pede segurança no trabalho e condena violência

Após a oração mariana dominical, na Praça São Pedro, o Papa Bento XVI falou de duas questões de atualidade: inicialmente, citou a tragédia ocorrida em Viareggio, (norte da Itália), no último dia 30 de junho, rezando pelos mortos e feridos. O acidente foi causado por um vazamento de GLP de um vagão, justamente no momento em que passava por uma estação. A forte explosão provocou uma tragédia, com a morte de 22 pessoas.

“Acidentes semelhantes não se devem repetir. Deve ser garantida a todos a segurança no trabalho e no andamento das atividades cotidianas”.

Após este apelo, o Papa condenou veementemente o atentado ocorrido na manhã deste domingo, 5, nas Filipinas, onde uma bomba explodiu diante da Catedral da Imaculada Conceição, na cidade de Cotabato.

“Rezo a Deus pelas vítimas deste deplorável gesto, levanto minha voz para condenar mais uma vez o recurso à violência, que não é jamais uma alternativa digna para a resolução de problemas”.

Pelo menos cinco pessoas morreram e 35 ficaram feridas, todas civis, na explosão em Cotabato, 920 quilômetros ao sudeste de Manila, na ilha de Mindanao.

A bomba, colocada debaixo de uma carrocinha que vendia carne, junto à catedral, explodiu por volta das 8h40 (21h40 de Brasília, de sábado), no momento em que os fiéis saíam da Catedral. “A maioria dos feridos são mulheres e crianças”, disse padre Froi Cordero, que os levou ao hospital.

O ataque não foi ainda reivindicado, mas o porta-voz do exército, o tenente-coronel Jonathan Ponce, cogitou que seja autoria de um dos grupos armados que operam no sul das Filipinas, entre os quais se destacam os comunistas do Novo Exército do Povo e os separatistas Abu Sayyaf e Frente Moro de Libertação Islâmica.

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