Instituto para as Obras de Religião

Banco do Vaticano fecha 2014 com saldo positivo

Com maior transparência, a pedido do Papa Francisco, Banco do Vaticano divulga balanço referente a 2014, com o saldo foi positivo

Da redação, com Rádio Vaticano

O Instituto para as Obras de Religião (IOR), conhecido como o Banco do Vaticano, divulgou nesta segunda-feira, 25, seu balanço anual relativo a 2014 e informou que fechou o ano com um lucro líquido de 69,3 milhões de euros, quantia bem superior aos 2,86 milhões de euros de 2013.

O resultado corresponde à “negociação de títulos e à diminuição dos custos operacionais de natureza extraordinária”, de acordo com o Relatório. Dos 69,3 milhões de euros de lucro líquido, 14,3 milhões de euros serão destinados à reserva de capital, enquanto 55 milhões de euros serão concedidos à Santa Sé para as obras religiosas e de caridade.

Nos últimos dois anos e meio, a pedido do Papa Francisco, a transparência foi uma das prioridades dos novos responsáveis pelo IOR. Por isso, o site da instituição se compromete a divulgar os balanços.

Além disso, o IOR continua fechando contas de clientes cujos interesses entram em conflito com seus objetivos. A instituição explicou que no dia 31 de dezembro de 2014 contava com 15.181 clientes, menos que os 17.419 de 2013. No fim de 2014, ainda faltava fechar 274 contas, das quais 148 serão encerradas antes do final de maio, ainda de acordo com o Relatório.

Entenda o que é o Banco do Vaticano

O Instituto para as Obras Religiosas (IOR) foi  fundado em 27 de Junho de 1942, por um Decreto Papal e tem a tarefa de servir a Santa Sé e seus clientes na Igreja Católica em todo o mundo. Atualmente, apenas instituições religiosas, padres, bispos e outros religiosos podem ser clientes.

O objetivo do IOR é estabelecido pelo seu Estatuto, alterado pelo Papa João Paulo II em 1990. Ele “prevê a custódia e administração dos bens transferidos ou confiados ao Instituto por pessoas físicas ou jurídicas, designado para obras religiosas ou de caridade.

O IOR se situa exclusivamente no território do Estado do Vaticano e é regulado pelo “Autorità di Informazione Finanziaria” (AIF), o órgão de supervisão financeira para o Estado da Cidade do Vaticano.

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