Na Ucrânia, as agências católicas de ajuda trabalham juntas para ajudar as pessoas, como descrito pelo Monsenhor Robert Vitillo, que visitou recentemente a nação devastada pela guerra
Da redação, com Vatican News
Na Ucrânia, as agências humanitárias católicas, juntamente com outras organizações humanitárias parceiras, continuam a fornecer alimentos e remédios essenciais para o povo ucraniano.
A Comissão Católica Internacional de Migração (ICMC, na sigla em inglês), em particular, é a principal agência que coordena a ajuda a alguns dos milhões de refugiados e deslocados internos.
Secretário geral da ICMC, Monsenhor Robert Vitillo, retornou recentemente de uma visita à nação devastada pela guerra, juntamente com representantes da Associação Católica de Saúde dos EUA e dos Cavaleiros de Colombo, todos fornecendo suprimentos médicos que salvam vidas aos hospitais, alimentos e abrigos da nação.
Durante sua visita, Mons. Vitillo prestou homenagem aos muitos que foram mortos e visitou as famílias que sofrem com a perda de entes queridos. Os traumas psicológicos sofridos são imensos, e agora também uma área prioritária do alcance.
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“O objetivo da nossa visita foi uma segunda visita solidária aos nossos parceiros da Igreja na Ucrânia, para dar-lhes a conhecer a preocupação e o cuidado que temos como Comissão Internacional Católica para as Migrações. E também desde que convoquei o grupo de trabalho da resposta católica para a Ucrânia, o cuidado de todos aqueles que estão envolvidos nesse grupo de trabalho”, disse o Monsenhor Vitillo em entrevista ao Vatican News.
Testemunho e caminho pela paz
A visita do Monsenhor e da ICMC começou em Lviv, que fica na parte ocidental da Ucrânia. Na ocasião, o sacerdote esteve no cemitério local com 300 novas 300 novas sepulturas de soldados mortos no conflito com a Rússia. “E essa foi uma experiência muito, muito difícil e triste para nós. Também lembramos nossa solidariedade, não apenas com aqueles que perderam suas vidas, mas também com suas famílias e tantas pessoas que sofrem sua perda”, lamentou.
O caminho pela paz, até o momento, não foi alcançado. A Igreja, para o secretário geral da ICMC, é fundamental para não deixar o povo sucumbir aos horrores da guerra. “Vejo isso como um sinal de esperança porque desenvolve força e também ajuda as pessoas a querer ver o fim da guerra. Estar envolvido tanto na oração quanto na ação que eventualmente ajudará a Ucrânia a sair da guerra e se transformar em um país ainda melhor do que era antes de ser atacado”, ponderou.
Um apelo
Questionado sobre qual apelo faria às autoridades, Monsenhor Vitillo acredita que apenas Deus pode ajudar a nação ucraniana em seu atual momento. “Só Deus poderia realmente nos ajudar a resolver essa situação de agressão injusta em um país, mas só Deus pode nos ajudar a fazer isso. Então, precisamos orar. Também precisamos de orações pela força e resiliência das pessoas”, ratificou.