Festa na Bahia

Trezena de Santa Dulce dos Pobres marca abertura das festividades

Devotos se reúnem no Santuário da primeira santa brasileira, localizado ao lado das Obras Sociais Irmã Dulce, para 13 dias de homenagens à Mãe dos Pobres

Huanna Cruz
Da Redação

Santuário Irmã Dulce dos Pobres – Trezena de Santa Dulce dos Pobres / Foto: Assessoria Obras Sociais Irmã Dulce

A Trezena de Santa Dulce dos Pobres já prepara os fiéis para a festividade de Santa Dulce dos Pobres no próximo dia 13 de agosto. A preparação começou nesta segunda-feira, 1º, no Santuário Santa Dulce dos Pobres em Salvador (BA).  

São 13 dias de homenagens à religiosa baiana que dedicou sua vida ao acolhimento dos mais necessitados. Com o tema “A mulher que muito amou”, a programação em honra à primeira santa brasileira terá eventos on-line e presenciais. A culminância da festa será no dia 13 de agosto, quando milhares de fiéis de todo o país chegam ao Santuário para comemorar a data litúrgica de sua santa de devoção.

Frei Giovanni Messias / Foto: Assessoria Obras Sociais Irmã Dulce

“Depois da Canonização da Santa Dulce dos Pobres, em outubro de 2019, essa festa possibilita, diante do cenário de pós-pandemia, acolher o maior número de fiéis em nosso Santuário. A expectativa é que muitos fiéis, muitos devotos, peregrinos, romeiros, venham ao Santuário de Santa Dulce nesse período da Trezena”. Quem afirma é o o reitor do Santuário Santa Dulce dos Pobres, Frei Giovanni Messias.

O religioso acrescenta ainda que toda essa preparação busca também olhar para Santa Dulce como aquela que fez muito, que é exemplo, modelo de virtude e aponta o caminho de Cristo. “Por isso estamos preparando os nossos corações, o Santuário e as Obras Sociais para receber todos da Bahia, do Brasil e até do mundo, para conhecer o testemunho de Santa Dulce, o Anjo Bom do Brasil”, afirma 

Missas e Procissão Luminosa

Além da Trezena, o Santuário conta com uma programação de missas em diversos horários. Entre os dias 1º e 12 de agosto, as cerimônias acontecem às 7h, 8h30,12h e 16h. Já no dia 13, a agenda de celebrações é expandida: 7h, 8h30, 10h30, 12h, 14h, 16h e 18h. Também no dia 13, a missa das 8h30 será presidida pelo Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Cardeal Sergio da Rocha. Após a missa das 18h, acontecerá a Procissão Luminosa, que percorrerá o Caminho da Fé (do Santuário à Baixa do Bonfim) com a imagem de Santa Dulce no andor.

Capela das Relíquias -túmulo de Santa Dulce / Foto: Assessoria Obras Sociais Irmã Dulce dos Pobres

Sobre o tema da festa deste ano, a “A mulher que muito amou”, frei Giovanni Messias ressalta que esta expressão do Evangelho (Lucas 7:47-50) pode ser aplicada à vida de Irmã Dulce. “Ela muito amou a Deus, aos pobres e aos seus irmãos. Neste tempo em que as pessoas precisam amar mais, Santa Dulce é um grande exemplo. Por isso, com muita alegria, queremos expressar este grande amor a todo o povo de Deus. Vamos nos alegrar para viver intensamente a festa do Anjo Bom do Brasil. Todos estão convidados a vir rezar conosco, não só para pedir a intercessão da Mãe dos Pobres, mas também para tê-la como exemplo de vida e de amor ao próximo”.

Irmã Dulce, o Anjo Bom da Bahia

A Irmã Dulce é conhecida como o Anjo Bom da Bahia. Para Frei Giovanni Messias, ela é conhecida como anjo porque está sempre a nos ajudar.

“Anjo é aquele que nos protege, que cuida de nós, que tem a missão de nos zelar, de nos guardar. E Santa Dulce foi essa guardiã do grande patrimônio do amor ao próximo. De Anjo Bom da Bahia, ganhou fortemente o título de Anjo Bom do Brasil, especialmente após a Canonização”.

Festa Litúrgica e Solidariedade

Existe uma liturgia própria para a celebração da Trezena de Santa Dulce dos Pobres. Primeiramente são 13 dias, porque a festa litúrgica de Santa Dulce é no dia 13 de agosto. “A Igreja, recentemente, aprovou o formulário de oração da liturgia, que foi enviada pela Santa Sé e estamos aguardando ansiosos para que possa ser inserida no Missal Romano. Mas temos nossa liturgia própria, como as fitas de Santa Dulce, que após as missas são amarradas nas grades da Capela das Relíquias, onde fica o túmulo de Santa Dulce e é um espaço importante de devoção e oração; e o cordão franciscano de Santa Dulce, que a cada dia da trezena damos um nó nesse cordão. São exemplos de piedades populares que enriquecem e engrandecem a beleza da liturgia”, afirma o reitor.

Fachada OSID /Foto: Assessoria (Obras Sociais Irmã Dulce dos Pobres)

A festa litúrgica em honra ao Anjo Bom do Brasil também é acompanhada também de orações em prol das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID). Essa é uma instituição fundada por Santa Dulce e que hoje enfrenta a pior crise financeira da sua história – cenário esse que ameaça a continuidade do acolhimento prestado a quase 3 milhões de pessoas por ano na Bahia.

Para ajudar a OSID a continuar atendendo o pobre, o doente, o mais necessitado, doações já podem ser feitas, a partir de R$ 10, através da chave PIX amigos@irmadulce.org.br, ou ligando para a Central de Relacionamento com o Doador (CRD), no telefone (71) 3316-8899.

 

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