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Símbolos da JMJ peregrinarão em Portugal a partir de novembro

Antes disso, a Cruz e o ícone de Nossa Senhora – símbolos da JMJ – passarão por Angola, Polônia e Espanha

Da Redação, com JMJ Lisboa 2023

a cruz e o ícone de nossa senhora, símbolos da JMJ

Símbolos da JMJ na Sé de Lisboa / Foto: JMJ Lisboa 2023/Arlindo Homem

Os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) – a Cruz e o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani – começarão a peregrinar em Portugal no próximo mês de novembro. As 21 dioceses do país-sede da próxima edição do evento, em 2023, receberão os símbolos, anunciando o maior encontro de jovens do mundo. O anúncio foi feito nesta quinta-feira, 1º, em comunicado à imprensa. 

Os símbolos ficarão um mês em cada uma das dioceses de Portugal, de novembro de 2021 a julho de 2023 (confira o cronograma previsto ao final do texto).

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Antes da peregrinação pelas dioceses portuguesas, os símbolos da JMJ vão peregrinar na Angola (de 8 de julho e 15 de agosto de 2021), na Espanha (setembro e outubro) e na Polônia, em datas a anunciar brevemente.

Entre os dias 4 e 7 de agosto 2022, a Cruz e o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani estarão presentes na Peregrinação Europeia de Jovens, em Santiago de Compostela.

Sobre os símbolos

A Jornada Mundial da Juventude conta com dois símbolos que a acompanham e representam. São a Cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani.

Nos meses que antecedem cada JMJ, os símbolos partem em peregrinação para serem anunciadores do Evangelho e acompanharem os jovens, de forma especial, nas realidades em que vivem.

A última edição da JMJ foi em 2019, no Panamá. Os jovens do país entregaram os símbolos a uma delegação dos jovens de Portugal no dia 22 de novembro do ano passado. A entrega foi na Missa da Solenidade de Cristo Rei presidida pelo Papa Francisco na Basílica de São Pedro, em Roma.

A Cruz peregrina

Foto: JMJ Lisboa 2023/Arlindo Homem

Com 3,8 metros de altura, a Cruz peregrina foi construída em 1983 e confiada aos jovens no Domingo de Ramos do ano seguinte, por João Paulo II. Desde então, a Cruz peregrina, feita em madeira, iniciou uma peregrinação que já a levou aos cinco continentes e a quase 90 países. Tem sido encarada como um verdadeiro sinal de fé.

Foi transportada a pé, de barco e até por meios pouco comuns como trenós, gruas ou tratores. Passou pela selva, visitou igrejas, centros de detenção juvenis, prisões, escolas, universidades, hospitais, monumentos e centros comerciais. No percurso enfrentou muitos obstáculos: desde greves aéreas a dificuldades de transporte, como a impossibilidade de viajar por não caber em nenhum dos aviões disponíveis.

Tem-se afirmado como um sinal de esperança em locais particularmente sensíveis. Em 1985, esteve em Praga, na atual República Checa, na altura em que a Europa estava dividida pela cortina de ferro, e foi aí sinal de comunhão com o Papa. Pouco depois do 11 de setembro de 2001, viajou até ao Ground Zero, em Nova Iorque, onde ocorreram os ataques terroristas que vitimaram quase 3000 pessoas. Passou também por Ruanda, em 2006, depois de o país ter sido assolado pela guerra civil.

O ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani

Foto: JMJ Lisboa 2023/Arlindo Homem

Desde 2000 que a cruz peregrina conta com a companhia do ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani. O ícone retrata a Virgem Maria com o Menino nos braços. Este ícone foi introduzido ainda pelo Papa João Paulo II como símbolo da presença de Maria junto dos jovens.

Com 1,20 metros de altura e 80 centímetros de largura, o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani está associado a uma das mais populares devoções marianas na Itália. É antiga a tradição de o levar em procissão pelas ruas de Roma, para afastar perigos e desgraças ou pôr fim a pestes. O ícone original encontra-se na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, e é visitado pelo Papa Francisco que ali reza e deixa um ramo de flores, antes e depois de cada viagem apostólica.

Símbolos da JMJ em linguagem pictográfica, braile e Língua Gestual Portuguesa

Por ocasião da recepção dos símbolos da JMJ, o Comité Organizador Local da JMJ Lisboa 2023 e o Centro de Recursos para a Inclusão Digital do Instituto Politécnico de Leiria divulgaram a explicação dos símbolos da JMJ em linguagem pictográfica, braile e Língua Gestual Portuguesa.

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Veja, abaixo, o cronograma previsto para a estadia da cruz em cada diocese portuguesa:

Novembro 2021: Diocese do Algarve
Dezembro de 2021: Diocese de Beja
Janeiro 2022: Diocese de Évora
Fevereiro 2022: Diocese de Portalegre-Castelo Branco
Março de 2022: Diocese da Guarda
Abril de 2022: Diocese de Viseu
Maio de 2022: Diocese de Funchal
Junho de 2022: Diocese de Angra
Julho de 2022: Diocese de Lamego
Agosto de 2022: Diocese de Bragança-Miranda
Setembro de 2022: Diocese de Vila Real
Outubro de 2022: Diocese do Porto
Novembro de 2022: Diocese de Setúbal
Dezembro de 2022: Diocese das Forças Armadas e Segurança
Janeiro de 2023: Diocese de Viana do Castelo
Fevereiro de 2023: Diocese de Braga
Março de 2023: Diocese de Aveiro
Abril de 2023: Diocese de Coimbra
Maio de 2023: Diocese de Leiria-Fátima
Junho de 2023: Diocese de Santarém
Julho de 2023: Diocese de Lisboa

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