Com 90 anos de história, Rádio Vaticano leva a esperança do Evangelho e a voz do Papa para o mundo; Silvonei José comenta a data festiva
Jéssica Marçal, com colaboração de Danusa Rego
Com informações do Dicastério para a Comunicação
A Rádio Vaticano completa 90 anos de história nesta sexta-feira, 12. São 90 anos levando a esperança do Evangelho e a voz do Papa para todo o mundo.
A emissora foi desejada pelo Papa Pio XI e construída por Guglielmo Marconi, sendo confiada aos jesuítas. Atualmente, fala em 41 idiomas, contando com profissionais provenientes de 69 nações. A Rádio Vaticano celebra esse aniversário como um marco em meio à reforma dos meios de comunicação da Santa Sé.
O jornalista Silvonei José, responsável da Rádio Vaticano para o Brasil e Vatican News, falou à equipe do Jornalismo Canção Nova sobre essa comemoração. Ele menciona o cenário desafiador em que a comemoração acontece – a pandemia – e reforça a missão da emissora.
“Nossa missão sempre foi e será a de não deixar ninguém sozinho e levar a esperança do anúncio cristão, a voz do Papa, e ler os fatos à luz do Evangelho. (…) Nós somos a Rádio Vaticano, a rádio do Papa, a voz do bem”, afirma. Confira a mensagem de Silvonei no vídeo abaixo:
Palavra do Dicastério para a Comunicação
O prefeito do dicastério para a Comunicação, Paolo Ruffini, destaca que esses 90 anos são celebrados com gratidão ao que já foi feito, mas, ao mesmo tempo, olhando para o futuro.
Está sendo lançada, nesse aniversário, a web rádio. Trata-se de um projeto que permitirá a qualquer pessoa no mundo ouvir a Rádio Vaticano em seu idioma; e isso seja no computador ou pelo smartphone.
A web rádio estará disponível nos idiomas italiano, francês, inglês, espanhol, português, alemão e armênio. Ao longo deste ano, serão criados quase 30 canais ao vivo, dando amplo espaço à música e à liturgia em latim.
“O que estamos celebrando é, portanto, uma história que percorreu praticamente todo o século XX, que resistiu ao fascismo e ao comunismo, que superou a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria; e é a perspectiva de um futuro missionário fundado na força gentil da palavra falada e ouvida”, afirma Ruffini.