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Projeto visa prevenção de suicídio entre adolescentes e jovens

Entre os meses de junho e setembro, Comissão Episcopal para a Juventude da CNBB realizou seis formações do projeto para 159 pessoas

Da Redação, com CNBB 

Reprodução CNBB

A Comissão Episcopal para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realizou seis formações do projeto “Cuidar da Vida – Prevenção de suicídio entre adolescentes e jovens” entre os meses de junho e setembro. No total, 159 pessoas participaram dos cursos que foram realizados em seis diferentes cidades brasileiras. Agora, eles estão prontos para atuar como multiplicadores nos grupos, movimentos juvenis e nas escolas, sobretudo as públicas.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam o suicídio como a terceira causa de morte entre jovens de 18 e 29 anos em todo o mundo. Diante dessa realidade, a Pastoral Juvenil e a Pastoral da Educação, em parceria, propuseram a capacitação de agentes de pastoral acerca da prevenção do suicídio, com o intuito de formar líderes que possam levar adiante a formação de outras lideranças locais. 

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O assessor da Comissão para a Juventude da CNBB, padre Antônio Gomes de Medeiros Filho, explica que o Projeto Cuidar da Vida nasce de um esforço da comissão, tendo presente a preocupação no coração dos bispos e o anseio que tomou forma no Plano Pastoral “Ao seu lado”. O sacerdote destaca: “A promoção da vida das juventudes em nosso país é urgência que se faz sentir a cada dia, e este projeto é uma resposta concreta aos apelos pela vida em plenitude dos jovens brasileiros”.

Profissionais voluntários 

Contribuíram voluntariamente no processo formativo psicólogos, o padre suicidólogo Lício Vale e educadores católicos, que somam à sua experiência profissional sua atuação pastoral. Padre Antônio afirma que esses profissionais “muito tem a contribuir com a problemática do suicídio que tem crescido em números e expressa-se em comportamentos e sentimentos que podem ser percebidos nos ambientes em que os adolescentes e jovens se encontram e, assim, ser evitado e trabalhado com aqueles que sobrevivem ou perdem desta forma, entes queridos”.

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