Prefeito do Dicastério para a Promoção do Desenvolvimento Humano Integral, o cardeal Peter Turkson disse ainda que a paz está enraizada na esperança
Da redação, com Vatican Media
As tensões entre os Estados Unidos e o Teerã cresceram sobremaneira após o assassinato do general Qasem Soleimani, morto nesta sexta-feira, 3, em um ataque aéreo estadunidense. Soleimani era o líder da Força Quds, encarregado de operar além das fronteiras do Irã.
Falando a respeito desta crescente escalada de tensão, o Prefeito do Dicastério para a Promoção do Desenvolvimento Humano Integral, o cardeal Peter Turkson disse que “é triste começar o ano com esta perda de entusiasmo, paz e tranquilidade, tivemos que receber notícias de violência e guerra em outras partes do mundo”, afirmou.
Segundo o religioso, ainda há forças que atual contra a paz no mundo contemporâneo. “Enquanto falamos paz, ainda existem forças no mundo que falam sobre violência, e é somente quando nos apegamos à mão do próprio Senhor, o Príncipe da Paz, que somos capazes de superar todos esses obstáculos”, ponderou Turkson.
A paz requer paciência
Questionado acerca da mensagem do Papa Francisco, no dia 1º de janeiro, no Dia Mundial da Paz, Turkson lembrou que o Sucessor de Pedro convida a humanidade a olhar para a paz como se esta fosse uma jornada. “A paz exige muita paciência”, afirmou o cardeal. “Muitas provações e muitas lutas”. Mas acrescentou que essas lutas estão fincadas na grande virtude da esperança, “que está enraizada no fato de que a realidade da paz está sendo introduzida no mundo por Jesus, o Príncipe da Paz”, finalizou.