Dom Walmor de Oliveira se manifestou sobre a invasão russa à Ucrânia e pediu investimento permanente na fraternidade universal
Da redação, com CNBB
O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e arcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, se manifestou sobre a invasão russa à Ucrânia, que aconteceu na madrugada desta quinta-feira, 24.
Dom Walmor afirmou que ações conjuntas e velozes dos governantes, líderes mundiais e políticos são necessárias. Segundo o arcebispo, tais iniciativas podem ser capazes de levar, urgentemente, à superação de conflitos.
Leia mais
.: Cardeal Parolin: poupar o mundo da loucura e horror da guerra
Os confrontos desestabilizam o mundo, vitimam inocentes, ameaçam nações e cobrem a história da humanidade com a sombra da morte, frisou o prelado. Para Dom Walmor, os ataques russos são uma inaceitável ofensiva bélica que somente gera morte e destruição:
“A invasão da Rússia à Ucrânia é sinal do fracasso humano na construção da paz. Que a nossa oração e a nossa fé nos mantenham firmes no compromisso com a paz. Que o investimento permanente seja na fraternidade universal, sem demoras ou justificativas.”
Dia de Jejum e Oração pela Paz
Durante a Audiência Geral desta quarta-feira, 23, o Papa Francisco exprimiu sua tristeza diante do agravamento da situação na Ucrânia. O Pontífice convocou um Dia de Oração e Jejum pela Paz para esta Quarta-feira de Cinzas, 2 de março.
Em resposta a este convite, a Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB e a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que sofre (ACN) irão realizar em conjunto a Jornada de Oração e Missão pela Paz na Ucrânia, na próxima quarta-feira, 2. A ação também dá continuidade às Jornadas de Oração e Missão pela Paz.
A Jornada de Oração e Missão coloca o valor da oração como “agir missionário”. A iniciativa propõe que cada cristão católico dedique um tempo para rezar por determinado país.
Com a piora da crise, a ACN se compromete a ajudar de modo emergencial os 4.879 religiosos e sacerdotes, e 1.350 religiosas na Ucrânia, permitindo que continuem suas atividades pastorais. A fundação pontifícia também vai fornecer ajuda para os quatro exarcados greco-católicos e as duas dioceses latinas no leste da Ucrânia, abrangendo Kharkiv, Zaporizhya, Donetsk, Odesa e Krym.