Evangelização

Presidente da Canção Nova comenta RCC no Brasil e missão do Charis

Padre Wagner Ferreira está em Roma por ocasião das iniciativas do Charis, que teve assembleia internacional neste mês de novembro

Da redação, com Vatican News

Padre Wagner Ferreira / Foto: Reprodução TV Canção Nova

Representantes do Brasil estiveram em Roma, no início deste mês de novembro, para participar do Encontro Internacional do Charis, o Serviço Internacional para a Renovação Carismática Católica. 

Entre os participantes esteve o presidente da Canção Nova, Padre Wagner Ferreira, que, em entrevista ao Vatican News, recordou sobre a missão deste Serviço. O Charis foi criado em 2019 pelo Papa Francisco para promover “a comunhão das diversas expressões carismáticas da Igreja, o diálogo ecumênico entre os cristãos que professam a fé em Jesus Cristo e o testemunho da fé por meio da caridade para com os pobres”, lembrou padre Wagner.

O sacerdote explicou que o fundador da Comunidade Canção Nova, padre Jonas Abib, falecido em dezembro, sempre afirmou que a “a Canção Nova é Renovação Carismática Católica, no sentido que ela vive a graça dessa corrente espiritual que é a experiência carismática”.

Compromisso de evangelizar

Prestes a celebrar em dezembro o aniversário de um ano do falecimento de Padre Jonas, Padre Wagner contou da importância de recordar “um homem que se dedicou à evangelização” e que tem levado muitas pessoas a visitar o seu túmulo e a pedir graças ao fundador da Canção Nova.

Mas, a instituição “não se esgota na figura do Padre Jonas”, enfatizou o presidente, pois a comunidade e o seu carisma têm impactado fecundamente em várias missões no Brasil e no exterior: “uma comunidade que busca viver com fidelidade os princípios do carisma, está em formação permanente e isso tem garantido também o nosso comprometimento com a evangelização através dos meios de comunicação. Então, não paramos, não. Não paramos com o compromisso de evangelizar juntos”.

A Renovação Carismática Católica no Brasil

Questionado sobre a atuação da Renovação Carismática no Brasil, padre Wagner revelou: “Por um lado, uma realidade de um certo esfriamento. Os grupos de oração, sobretudo, eles foram muito mais presentes e atuantes na vida da Igreja, principalmente nas décadas de 80 e 90. Depois parece que houve um esfriamento. Mas, ao mesmo tempo, há um esforço de retomada”.

Ele destaca que ao se referir à Renovação Carismática, é preciso lembrar também das novas comunidades que nasceram da experiência carismática, vários ministérios de evangelização e ministérios singulares de pessoas bem específicas, como, por exemplo, Padre Marcelo Rossi, Frei Gilson, Irmã Kelly Patrícia. “Então, são também institutos religiosos que vivem essa experiência do novo Pentecostes, essa experiência carismática – o que de fato tem sido uma oportunidade de um novo ardor para aqueles que integram a Renovação Carismática Católica”.

E complementa: “por um lado houve um esfriamento, mas por outro lado nós estamos começando a assistir um novo momento que não reduz a Renovação Carismática apenas aos grupos de oração, aos grupos paroquiais, mas que se estende também enquanto força de evangelização que não apenas se concentra na própria vida da Igreja, mas para além da Igreja porque acaba também atingindo a sociedade”.

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