Campanha “#PESSemFome – Especial de Natal” arrecada alimentos, produtos de higiene e limpeza e panetones para distribuição aos mais necessitados
Huanna Cruz
Da Redação
Foto: Divulgação
A Paróquia do Espírito Santo, em São José dos Campos (SP), realiza a campanha #PESSemFome – Especial de Natal. Além da ajuda com alimentos e produtos de higiene e limpeza, as pessoas pode doar também panetone, chocolate e refrigerante. Esses alimentos serão doados aos mais necessitados.
Graças à solidariedade das pessoas da comunidade, a Campanha #PESSemFome é um sucesso, segundo o pároco, Padre Rogério Felix Machado. São aceitas doações de alimentos não perecíveis como arroz, feijão, macarrão, açúcar, farinha, pó de café, etc, assim como de produtos de limpeza e higiene como sabonete, sabão em pó, detergente, água sanitária, etc. A campanha também se estendeu em outras ações para atender à necessidade das famílias que buscam ajuda com fraldas, cobertores, remédios e muito mais.
O coordenador da Campanha, José Luis Nunes, afirma que esta ação começou de um gesto muito simples, uma visão do Pároco que durante a pandemia percebeu que muitas pessoas iam passar por dificuldades, então ele pediu para que se pensasse alguma maneira de ajudar. Com isso, surgiu uma ação simples das pessoas deixando as doações na paróquia através do drive thru e aos poucos foi aumentando e hoje se tornou um projeto consolidado que ajuda muitas famílias. “Organizar tudo isso foi uma grande satisfação”.
Para o Pároco, padre Rogerio Felix Machado, o sentimento de se estar promovendo uma Campanha Solidária é de que a espiritualidade do povo, de todos os membros da comunidade, ela vai amadurecendo. “A gente vai percebendo que ser cristão é também se preocupar com as pessoas que passam necessidades, a gente não pode viver uma fé estranha à realidade que o povo o passa. Jesus nos ensinou que temos que amar a Deus e ao próximo como a si mesmo e também disse: eu estava com fome e você me deu o que comer, eu estava com sede e me deste de beber, enfim. Então o sentimento é que amadurece no coração das pessoas essa convicção de repartir com o próximo o que se têm”.
Pessoas envolvidas na Campanha
“Em termos de pessoas envolvidas nessa campanha, a gente nunca fez uma contagem, mas nós temos pessoas que recebem a doação, pessoas que separam as doações, pessoas que montam a cesta. No dia da coleta que fazemos na comunidade, no bairro, tem os motociclistas, os apoiadores, enfim, tem as pessoas que correm atrás de doações, nós temos muitas pessoas envolvidas. No hoje temos cerca de 150 pessoas envolvidas”, enfatiza o coordenador da Campanha.
Para ajudar na campanha, o espaço é aberto, as pessoas podem passar e deixar a doação na guarita da paróquia com os guardas, ou diretamente com um dos voluntários. Sempre são feitas campanhas de comunicação avisando o dia da coleta, porém, a doação pode acontecer em qualquer dia da semana.
“Ser voluntário nesse trabalho foi um grande desafio e ao mesmo tempo foi uma grata surpresa”, relata José Luis. Ele conta que sempre trabalhou em ações humanitárias e que esta iniciativa marcou muito a sua vida. “E também quando a gente fala de um trabalho social na igreja, nós sabemos que é Deus, é Jesus que sustenta tudo isso. Foi um crescimento espiritual tanto para mim, como para os demais voluntários, para a gente perceber o quanto a nossa igreja ela é rica”.
Como funciona
Na paróquia, outra grande força tarefa foi montada para receber, separar e organizar as doações em cestas básicas, que são entregues às famílias carentes de toda cidade de São José dos Campos.
“No começo, nós imaginávamos que fôssemos ajudar algumas pessoas de nossa própria comunidade que passavam necessidade. Mas com o passar do tempo, mais e mais famílias nos procuravam e tivemos que nos organizar para dar conta de atender a todos para que minimizássemos o impacto da fome nas casas das pessoas nesse período de pandemia”, conta padre Rogerio. A “linha de produção” da solidariedade é extensa.
“As doações dos paroquianos vieram abundantemente e mais voluntários chegaram. Tínhamos a turma que ficava todos os dias na portaria recebendo os alimentos, outra que higienizava e guardava adequadamente as doações. Mais uma que montava as cestas e os kits de limpeza e higiene, outra equipe que fazia a triagem das famílias e mais uma turma que levava os alimentos nas casas das pessoas”, explica o pároco.
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