Dom Giambattista vai presidir a Missa no Santuário do Pai das Misericórdias no domingo, 15 de maio
Da redação, com Santuário do Pai das Misericórdias
No domingo, 15 de maio, a Comunidade Canção Nova vai receber o Núncio Apostólico no Brasil. Esta será a primeira vez que Dom Giambattista Diquattro visita a sede da comunidade.
Em mensagem, o fundador da Canção Nova, Monsenhor Jonas Abib, afirmou ser esta uma oportunidade para celebrar o dom da comunhão eclesial e renovar a fidelidade e adesão ao magistério do Papa Francisco, de quem o Núncio Apostólico é o representante.
A programação faz parte da visita do Núncio Apostólico à Diocese de Lorena, e um destes momentos conta com a celebração da missa, no domingo, 15 de maio, no Santuário do Pai das Misericórdias, às 9h30. A celebração será transmitida pelo Sistema Canção Nova de Comunicação.
Missão do Núncio e a sua presença no Brasil
Vem do tempo do Império as relações diplomáticas entre o Brasil e Santa Sé. O primeiro enviado do Papa ao país foi recebido por Dom Pedro I, em 1829, sendo o primeiro Núncio Apostólico no Brasil o bispo italiano Pietro Ostini.
Desde então, já passaram por aqui 32 núncios, que ajudaram a proteger e solidificar a religião católica no país.
A missão do Núncio Apostólico, como consta no Código do Direito Canônico (Cânones 362 – 367), é o de representar o Papa, ser uma espécie de embaixador da Santa Sé. Ele em como missão efetivar vínculos e tornar eficaz o diálogo e a proximidade das dioceses e bispos com o Pontífice. Mas como se trata também de um papel diplomático, o Núncio é o responsável por promover e estimular o diálogo e as relações entre a Santa Sé e as autoridades do país ao qual ele corresponde.
Há 193 anos, o Brasil conta com a presença de um representante do Papa em seu território. Desde 2020, essa missão foi confiada ao bispo italiano Dom Giambattista Diquattro, que é formado em Diplomacia Vaticana, é ainda teólogo e canonista.
Antes de ser enviado para o Brasil, o prelado foi Núncio Apostólico no Panamá, na Bolívia, na Índia e Nepal. Ele ingressou no Serviço Diplomático da Santa Sé em 1985, no pontificado de João Paulo II. A pedido do Papa Francisco, ele veio para a nunciatura brasileira para substituir Dom Giovanni d’Aniello, que havia passado oito anos no cargo.