Após eleição

Novo presidente destaca missão da Caritas Internacional: levar esperança

Dom Tarcisio Isao Kikuchi concedeu sua primeira entrevista após assumir a presidência da Caritas Internacional  

Da Redação, com Vatican News

Novo presidente da Caritas Internacional e arcebispo de Tóquio, Dom Tarcisio Isao Kikuchi /Foto: Caritas Internacional

“Esta é a verdadeira missão da Caritas: ajudar as pessoas a saberem que não foram esquecidas”. Foi o que afirmou o novo presidente da Caritas Internacional e arcebispo de Tóquio, Japão, Dom Tarcisio Isao Kikuchiao. Ele ofereceu uma descrição sobre essa confederação de caridade da Igreja,  logo após os 400 delegados da 22ª Assembleia Geral da Caritas o elegerem para um mandato de quatro anos.

Em uma entrevista ao Vatican News, o arcebispo compartilhou suas esperanças para a nova missão, bem como uma mensagem aos inúmeros voluntários que manifestam o amor de Deus em atos concretos de serviço.

“É assim que Deus ama as pessoas”

A Caritas – a segunda maior agência internacional de ajuda humanitária do mundo – oferece mais do que apenas assistência caritativa, de acordo com Dom Kikuchi. A Caritas busca “ser testemunha do amor de Deus para mostrar às pessoas que é assim que Deus ama todas as pessoas”, disse.

O arcebispo destacou que a Caritas é formada por voluntários de base em todas as partes do mundo. Esses voluntários, disse ele, são o rosto da caridade da Igreja Católica, especialmente para as pessoas que definham em áreas dominadas por conflitos, mas que são esquecidas pelo resto do mundo.

“Fornecemos assistência profissional, mas, ao mesmo tempo, queremos dizer a eles que estamos sempre com eles”, afirmou Dom Kikuchi. “Estamos sempre trabalhando com eles; estamos sempre nos lembrando deles. Ninguém será excluído; ninguém será esquecido”.

Caminhando juntos para gerar esperança

A Caritas leva ajuda alimentar e outros tipos de assistência humanitária, observou o novo presidente, mas sua missão mais importante é ajudar as pessoas a “criar esperança para sobreviver”, dizendo que a esperança não pode vir de fora. “Podemos estar com eles, para que tenham a certeza de que não foram esquecidos. A partir disso, eles podem criar a esperança de sobreviver”.

 

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