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No Paquistão, Igreja condena conversões forçadas ao islamismo

Ajuda à Igreja que Sofre afirma que mulheres cristãs e hindus estão sendo forçadas a se converter ao islamismo

Da redação, com Vatican News

Cardeal paquistanês Joseph Coutts, quando visitou a Canção Nova / Foto: Bruno Marques – CN

A fundação Ajuda à Igreja que Sofre alerta que jovens mulheres cristãs, mesmo as adolescentes, estão sendo forçadas a se converter ao islamismo.

“Anualmente pelo menos mil jovens são sequestradas, estupradas e forçadas a se converter ao islamismo. São até forçadas a se casarem com seus agressores”, disse Tabassum Yousaf, advogado católico ligado à comunidade de Santo Egídio.

A fim de trazer atenção ao tema, a fundação papal AIS presidirá uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira, 9, que contará com a presença do Cardeal Joseph Coutts e diversos líderes muçulmanos.

O fenômeno de conversões forçadas atinge inúmeras minorias religiosas, especialmente cristãos e hindus.

Melhor proteção legal

Em um caso acontecido em julho, uma jovem cristã de apenas 14 anos de idade foi raptada Lahore ― capital e mais populosa cidade da província do Panjabe, no Paquistão ― e forçada a se casar com quem a sequestrou. A polícia, mais tarde, informou aos pais da menina que o certificado da conversa fora registrado por ela.

De acordo com a atual lei paquistanesa, o casamento é considerado legal para mulheres a partir dos 16 anos. A AIS quer elevar esta idade para 18 anos.

A AIS ainda espera conseguir proteções legais com mais qualidade contra sequestros e raptos e conversão religiosa forçada contra as minorias. 

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